quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz Ânus Novo
Eu para o ano que vem já decidi: Quero ser como este gajo da foto.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
O que faz da passagem de ano um dia pior que os outros
Longe estão os tempos em que a inocência da adolescência compelia um grupo considerável de indivíduos que alugavam uma casa, a fazer uma fogueira no meio da sala com partes arrancadas dos móveis.
Lembro-me vagamente de uma passagem de ano em que estava um tipo na casa de banho a fazer o pino com a cabeça debaixo da água gelada da banheira (que como era normal, era cheia de gelo para refrescar as cervejas). Ou terá sido imaginação minha...
Muitos desses episódios surgem desfocados nas divisões mais sórdidas da mente e a sua veracidade é constantemente posta em causa por um complicado processo interno de rejeição.
As ressacas metálicas de dia 1 são um problema atroz. Grande maneira de começar um ano que todos desejam melhor que o anterior. No caso Português este desejo não é exactamente correcto uma vez que existe o paradigma que o próximo ano é que vai ser mau, sim este é que é o ano da crise, agora é que a crise se vai instalar definitivamente (nesse momento passa um BMW topo de gama por nós).
Nesta altura é também usual elaborarmos um Balanço anual dos acontecimentos mais importantes. Este processo estabelece uma relação deprimente com a pura análise contabilística, em que todos os momentos que mais significaram para nós e para o mundo são arrumados por rubricas e por ordem crescente de liquidez.
Por todas estas razões e por mais algumas este é um dia pior que os outros (ou será igual a tantos outros?).
Como fazer rebentar uma princesa
Ela engole.
É já nas entranhas do dragão (mais uma das fantasias do príncipe) que, estafados, se recostam nos restos de um baço humano, o sangue pinga, uma borboleta entra pelo dragão esventrado. O príncipe saca do proverbial cigarro post-sex, a princesa encolhe-se ele nem nota, ela diz que é isso? Ele diz: normal; um cigarro, nem lhe olha, ela treme ele não sente, ela diz piedade baixinho ele nem ouve, a princesa esmaga com a mão a borboleta. O príncipe, ainda sem a olhar, estica-lhe o cigarro e diz:chupa querida tu sabes como é, mas não o metas todo na boca. Ela começa a puxar uma passa, com a secura do sexo o cigarro fica-lhe preso na boca, ela puxa, puxa, puxa, avermelha o príncipe diz-lhe pára. Ela não consegue parar, o príncipe não reage a tempo, acaba por rebentar.... como se fosse um sapo.....o sangue pinga.
Só faltavam uns putos idiotas a curtir a cena e a dizerem: ena, viste aquilo!
Moral da história: Por mais alto que voes, nunca te esqueças de quem és nem de onde vieste. Lembra-te sempre, nasceste numa poça de sangue e merda.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Zeitgeist de Natal
E agora que está na moda as manias da conspiração, para não fugir ao zeitgeist, uma nota: o Pai Natal desapareceu na mesma altura que o Socrates chegou ao poder. Coincidência?
Um Santo Natal a todos e um Carnaval cheio de Páscoas.
Uncle Remus
sábado, 20 de dezembro de 2008
Natal é já aqui
Os gajos das fábricas de cuecas e os seus revendedores nesta altura do ano devem fazer uma festa, “siga e vá de cueca” (olha, um bom slogan promocional). Estimam-se em milhares de milhões, as toneladas de cuecas que se vendem em portugal nesta quadra natalícia, e aliás comparam-se as vendas das cuecas com as de bacalhau e devem ser muito aproximadas. Não deixa de ser irónico imaginarmos que essas mesmas cuecas irão depois ficar com cheiro a bacalhau. Talvez mesmo até fosse boa idéia vender o bacalhau enrolado numas cuecas, ou um bacalhau em cuecas.
Foda-se, tantas idéias giras que eu tenho e estou aqui desempregado e a receber cuecas como prendas de natal.
Presépio
Nos dois casos os "meninos Jesus" nasceram por geração espontânea ou por inseminação artificial (ou podem ter sido adoptados).
Natal
Todos os anos nasce a merda do menino.
Esta altura é extremamente crítica para o bacalhau. Há uma estranha ligação com o nascimento do menino e o consumo deste peixe tão Português pescado nas aguas da Noruega, é um assunto recorrente no dia a seguir á consoada:
-ah e tal... como é que foi o teu natal?
-Foi fixe ganhei uma playstation e comi bacalhau.
Existem muito textos sobre o natal, é capaz de ser um dos temas mais falados e discutidos, o que se pretende neste é tentar demonstrar que do ponto de vista de um bacalhau o natal não é uma coisa assim tão alegre.
Se eu fosse um bacalhau ficava fodido, então quer dizer... o menino nasce todos os anos e é por causa disso que me vêm matar? logo agora que tava de olho naquela "bacalhaua"?
Merda pró menino, pensaria eu.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Slave to the Wage
No entanto a nossa forma de pensar está a ficar mais próxima do pragmatismo característico dos nossos escravos mecânicos e não permite um nível de abstracção de pensamento dos Filósofos. A linha de pensamento está cada vez mais próxima do materialismo e consumismo que muitos criticam porque se sentem frustrados em não ter acesso a esses mesmos bens materiais.
No actual estilo de vida as verdadeiras preocupações são: tenho de comprar o ultimo modelo de Telemóvel, tenho de comprar roupas de marca, tenho de passar Férias em Cuba...Vive-se cada vez mais para as aparências. Com toda a formação e oportunidades de aprendizagem a que podemos ter acesso, preferimos voltar-nos para todo o tipo de actividades fúteis.
O reconhecimento social não é medido em termos das reais capacidades do indivíduo mas este é avaliado na proporção dos bens materiais que possui. Logo, isto estimula o resto da sociedade a almejar a estes mesmos bens materiais.
A existência do dinheiro só faz sentido porque existem um conjunto de dívidas na sociedade. A oferta de moeda física dos Bancos Centrais é aumentada para compensar o facto de somente 3% de todo o dinheiro ser físico, sendo o restante virtual (impulsos informáticos). Alimentamos portanto um sistema em que o dinheiro realmente não existe, pagamos as nossas dívidas e chegamos à conclusão que os verdadeiros escravos somos nós.
P.M.
(Post Mortem)
domingo, 14 de dezembro de 2008
Cada um sabe de si e deus sabe de todos.
Um fim de semana na Cidade
É sempre assim... cada vez que vou a Faro transformo-me numa mistura de Nicholas Cage no "Morrer em Las Vegas" com o Dom Quixote a lutar alucinadamente contra moínhos de vento, só falta mesmo haver "neons" gigantes e coloridos e alguma coisa para lutar contra (porque os moinhos de vento são imaginários).
"Gosto de sentir a chuva a bater-me na tromba quando estou bêbado" Este é um dos poucos pensamentos completos que me lembro de ter tido em todo o fim de semana, as memórias são recortes grotescos e disformes de pessoas que já não via há uns tempos, flashes aqui e ali de situações pontuais e pouco mais.
Ha algo de doentiamente consolador em bater no fundo e com a frequencia que o faço começo a duvidar se não devia ter ido para mergulhador. Ando por ruas secundárias, as principais são demasiado perigosas nos dias que correm, dou passos seguros por caminhos antigos gravados na minha memória, "a realidade ás vezes é demasiado feia" conformo-me enquanto acabo de emborcar mais uma garrafa de liquido estabilizador (cerveja) viva a erosão do ser.
O fim de semana acaba e Eu fico com a impressão que só passou um dia, um dia grande e que deixou sequelas, o meu corpo começa a sentir a privação do alcool, as minhas mãos tremem, estou todo dorido e começam-me a contar coisas que eu fiz mas não me lembro, tudo normal, sem surpresas nem alarmes foi só mais um fim de semana na cidade...
sábado, 13 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Que bem que se está na Grécia!
É verdade, o português é um manso no que toca a manifestações como deve de ser, daquelas de raça lobo. Gritamos palavras de ordem; bonitinhas e bem escritas/mal escritas, mas o sistema acaba mais cedo ou mais tarde por nos enrabar qual John Holmes motherfucker.
Os espanhóis e franceses andam há anos a mostrarem-nos como se faz, mas tá quieto, isso fica para depois. Agora até os gregos, que já nos tinham enrabado no Euro, dão-se ao luxo de nos ensinar a mandar um primeiro ministro pró caralho como deve de ser.
Proponho a criação de uma Agência de Viagens/Intercâmbios, onde o português mediano/constantemente enrabado/votador de PS ou PSD nas eleições/pagador de impostos/pagador de prestações de empréstimos imobiliários/alienado pela tv cabo/fazedor de blogs duvidosos/adepto da teoria da conspiração e deprimido em geral , possa com as suas parcas economias, fazer um turismo barato, ainda que deveras libertador do stress e de outros males do ser POBRE (com letras grandes para que Deus possa ver).
Funcionava assim: O indivíduo trabalhava o ano inteiro, fodido, humilhado e ofendido, mas nas férias podia escolher uma zona de conflito onde aliviar toda essa tensão acumulada. Exemplo: Incendiar uns estabelecimentos na Grécia, queimar uns carros, agredir uns bófias. Para aqueles que sonham conhecer o continente africano, a Agência garantia uns bons lugares na frente rebelde no Sudão, ou no Congo.
Para quem curte a cultura (tão nossa) árabe, temos o maravilhoso espectáculo da intifada palestiniana, ou ainda uma que parece estar cada vez mais na moda, o arrebenta-o-americano-no-iraque.
Como vêem, as possibilidades são enormes e totalmente potenciadoras de curar de uma vez por todas o velho síndrome português de só o sermos quando estamos noutro país. Mais, a depressão nacional depressa regrediria e nós começaríamos a fazer bébés (com vontade) e, quem sabe, ao fim de uns anos desta inovadora terapia, já nos sentiríamos à vontade para incendiarmos uma esquadra ou outra no nosso próprio país.
O Slogan para esta campanha podia mesmo ser:
VÁ PARA FORA CÁ DENTRO/FAÇA MERDA LÁ FORA.
RAC.
Killing in the name of
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
O Exibicionista
Hoje assiste-se a um recrudescimento desta tendência. O ouvinte outrora introspectivo e masoquista deu lugar ao exibicionista que precisa de atenção. A nova capacidade dos telemóveis projectarem para o espaço uma “playlist” outrora pessoal e inviolável tem tanto de voyeurista como de obsceno. A verdade é que as pessoas têm necessidade de mostrar o que estão a ouvir, por mais ridículos ou imbecis que possam parecer os seus gostos musicais.
O velho tijolo Boombox dos anos 80 foi miniaturizado e os novos ouvintes sedentos de atenção carregam-no à volta do pescoço como verdadeiras mulas do Hip-hop, modistas mostram na retrosaria o ultimo êxito de Tony Carreira com a Popota, fritos do tecno-transe-industrial são estimulados por uma frequência que os faz ver Deus e se assemelha a um Mantra de repetição eterna, fanáticos do Quim Barreiros insistem em pôr o carro na garagem da vizinha…
Viva a Era da Exposição! Expomos os nossos gostos musicais, expomos a nossa intimidade e expomos as nossas opiniões em Blogs.
P.M.
(Post Mortem)
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Um dia na vida...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Sobre coisas que não sabemos mas que nos chamam a atenção, e por isso gostamos de especular...
A mancha, sim a mancha. No tecto, na parede, no sapato, numa peça de roupa interior, enfim seja lá qual for a sua origem essa mancha tem inspirado e induzido tanta gente a fazer em algum momento, algo de muito ou pouco importante. Talvez por vezes, decisivo até. Muito em voga nos azulejos das casas de banho, paredes de salas de espera, tectos de quartos e nas biqueiras dos sapatos, embora a sua aparição/colocação não esteja só confinada a estes locais. A mancha é de facto a responsável por grande parte das coisas que se criam ou decidem neste mundo, e isso pode acontecer mais ou menos assim: o “artista” está na cagadeira. Já fez o que tinha a fazer mas há uma inércia qualquer que não deixa que ele abandone o local, mesmo com aquela luz pardacenta que lhe perturba a visão e o cheiro pestilento que lhe sobe narinas adentro, é aí que ele, sem se aperceber que está a ser manipulado por uma força estranha que o transcende, algo que faz com que perca a noção do tempo linear, se põe a olhar para o vazio e dá com uma mancha algures dentro do seu campo visual. Olha-a fixamente, olha-a, olha-a e, continua como se estivesse hipnotizado. Aquela mancha sabe-se lá porquê inspira-o. A quê? A escrever um poema, a invadir a Polónia ou a jogar numa qualquer lotaria popular com profunda convicção. Penso até já ter lido algo aqui neste blog que foi escrito aquando a observação de uma dessas misteriosas manchas. Convenhamos que à parte do seu hipotético efeito psicoactivo, “a mancha” parece ser mais prática, eficaz e inofensiva que qualquer substância clandestina no que trata à inspiração. Quer dizer, mais prática é certamente pois nem sempre temos drogas à mão para nos inspirarmos e uma mancha na parede, podemos faze-la imediatamente e até mesmo sermos criativos quanto às suas formas e tamanhos. Depois é só abancar, olhar a mancha fixamente sem expectativa, sem ansiedade, e de preferência em estado meditativo. Os ambientes de “casa-de-banho” são propícios, momentos de insónia também fazem surgir manchas no campo visual, mesmo com o quarto totalmente envolto na escuridão, ou ainda quando se está sozinho no café, o olhar foge-nos lentamente para baixo e surge sempre uma puta de uma mancha na biqueira do sapato, provavelmente uma cuspidela de algum filho-da-puta anónimo que se cruzou connosco... e nem pediu desculpa.
Raul Mistro
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
Asa de mosca
Para quem não sabe é um tipo de farofa cujo cheiro a gasóil 95 octanas se encontra bem presente.
De facil inalação este combustível carbura rápidamente sendo bem assimilado pelo organismo, há algo que nos remete a um ambiente de estação de serviço ou a uma oficina de bate-chapas ou até mesmo em ultima análise e citando Ena pá 2000 "um homem sente-se como um tractor".
Depois de abastecer, todo o alcóol que vinha acumulando e ja me forçava a cambalear miraculosamente dissipou-se e fui invadido por uma espécie de sobriedade Galp, senti-me um daqueles senhores que simpaticamente perguntam quanto é queremos de gasolina e fazem o favor de a por no depósito sem termos de sair do carro (em troca de uma remuneração pecuníaria, obviamente).
Em jeito de conclusão diria que a asa de mosca está aprovada, é um bocado mais cara do que a gasolina normal mas permite uma boa performance ao motor e é amiga do ambiente para alem disso fiquei com a impressão que se aditivarmos amoníaco a este combustivel conseguimos obter uma boa consistência depois de queimado.
António Bandeiras
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O efeito Borboleta
Em Portugal, factos aparentemente não relacionados e independentes entre si, têm afinal um nível elevado de correlação depois de observados segundo os pressupostos desta teoria. Vejamos alguns exemplos:
- O Sr. Silva não conseguiu pagar as prestações do empréstimo que havia contraído para compra de uma casa. Logo foi obrigado a entrega-la ao banco encontrando-se presentemente numa situação de insolvência grave.
- Nesse mesmo momento um banco declarou um passivo de 700 milhões de Euros. Ao contrário do Sr. Silva, o banco não foi obrigado a cumprir as suas obrigações, o Estado decidiu a sua Nacionalização com dinheiro dos contribuintes (entre os quais se encontra o Sr. Silva).
- Uma Universidade do Norte fecha as suas portas durante 15 dias para poupar electricidade, devido aos cortes orçamentais promovidos pelo Estado.
- Nesse momento todas as cidades Portuguesas enchem-se de iluminações de Natal. O Natal começa agora em Novembro e as autarquias estão mais preocupadas com as próximas eleições do que com o pagamento de contas de electricidade.
Como vêm está tudo ligado…
P.M.
(Post Mortem)
Diáspora psicotrópica
Foi este o objectivo a que nos propusemos inicialmente, claro que sabíamos de antemão que iríamos precisar de aditivos espirituais para esta demanda, Apareceu-nos um senhor com um nome Alemão a andar de bicicleta...Era um sinal dívino.
Sempre com o sentido de missão bem presente começámos a encaminhar-nos para o que iria ser o final apoteótico desta viagem: "A praça das luzes que piscam" como lhe chamámos. (o terreiro do paço está forrado de flashes que piscam á volta)
Nesta viagem irámos passar por 2 das maiores avenidas de Lisboa e apreciar as respectivas luzes até ser bombardeados com flashes e ir para casa.
A camara municipal de Lisboa gasta dinheiro demais nas luzes para estas não serem apreciadas como deve de ser, com este pensamento em mente arrancámos da casa X (onde mora o índividuo X, nosso amigo por sinal) até ao objectivo final.
A viagem em si foi agradável, as luzes estavam boas (especial destaque para a avenida da liberdade onde as luzes parecem derreter) e todas as expectativas (se é que haviam) foram totalmente atingidas, o final foi apoteótico como se esperava com os flashes a cumprirem a sua função. Ficámos lá um bocado em pleno delírio visual e fomos pra casa.
Segunda-feira não fui trabalhar.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Comentários
Epá que post mais parvo...
Anónimo disse...
Parvo és tu, ó caramelo, que não tens nada pra dizer e tal...
Anónimo disse...
Caramelo é o caralho ouviste? Vê lá se não queres chupá-lo
Anónimo disse...
É preciso ser muita imbecil pra vir práqui com caralhadas e
não dizer mais nada.
Anónimo disse...
A quem é que tu tás a chamar imbecil, se não
te escondesses atrás do anonimato logo vias
Anónimo disse...
Mas eu ainda não disse nada
Anónimo disse...
Estes senhores vêm para aqui, sem qualquer classe,
nem sabem escrever e põem-se a criticar o trabalho dos
outros. Deviam era experimentar fazer um blog para podermos
todos deixar lá comentários. Depois nem deixam o nome, assinam
Anónimo, que falta de chá
Anónimo disse...
Cala-te ò tentativa de intelectual, tu também és anónimo
Anónimo disse...
Vai-te foder palhaço...
Anónimo disse...
Quem eu?
Anónimo disse...
Não caralho, o anónimo lá de cima
Anónimo disse...
Mas eu ainda não disse nada...
Anónimo disse...
Não é contigo FODA-SE
Anónimo disse...
Vocês deviam era arranjar outro hobby, passear um bocado...
Anónimo disse...
Mandar-te para o caralho, parece-me um bom hobby
Anónimo disse...
Isso é comigo???
Anónimo disse...
O que é que achas? Tá aqui mais algum anónimo?
Anónimo disse...
Epá, alguém me sabe dizer onde posso arranjar ganzas?
Anónimo
Texto de cariz interventivo (T.P.C. Punkito)
Inventemos alternativas!!!
Qualquer parvoice soa melhor do que repetir o que todos os dias se repete, sem novidade, sem alegria e sem motivação.
Esta ínfima parcela a que a frenética organização das aparências e do espectáculo apelida de "realidade" não é certamente tudo a que o Homem (minimamente dotado de imaginação) possa aspirar e a única forma de contariar esta estagnação física e mental é subverter esta forma de não-viver encanzanando este espaço-tempo, reiventando-o, pintando-o de novo e repintando-o até que não tenha uma forma definida.
Transformar esta pseudo-vida numa amalgáma de vida viva, onde a palavra "viver" tenha o sentido que caca um lhe quer dar e não se limitar a esta sobrevivência de plástico que nos querem impingir.
Era bom eliminar com eficácia total o tédio da nossa vida e varrê-lo para debaixo do tapete da espontaneidade, destruir ideias e conceitos pré-concebidos e antagónicos á experimentação inerente da vida. NADA nos devia demover desta demanda pelo santo graal de absinto, a cereja no topo da vida, A FRAMBOESA QUE ESTÁ PRA VIR.
É minha convicção qualquer pessoa que preze a liberdade incondicional em vez de liberdade numa gaiola, veja na imaginação abstracta e na reacção espontanea sintomas mais humanos do que reduzir as nossas capacidades ilimitadas a funções específicas e repetidas até á exaustão.
A MALTA É HUMANA!!
A unica forma de destruir este plano dimensional, esta pequena parcela da realidade que nos é impingida como um todo é cortar por completo com a mesma e, de fora minar as hipócritas fundações sobre as quais está assente. É preciso emergir desta letargia mental por controle-remoto e dizer bem alto: NEM A VOSSA GUERRA NEM A VOSSA PAZ.
Baco Nine
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Romance Retro (Pseudo-Intelectual)
Ela jogava Space Invaders no salão de jogos. Ele tinha conseguido chamar a sua atenção, enquanto assistia ao jogo, proferindo a seguinte afirmação:
- O Space Invaders é o jogo mais maniqueísta que conheço...
Ao que ela respondeu:
- Este jogo põe em causa o princípio da Incerteza de Heisenberg. Simplesmente não tem qualquer factor de incerteza. É completamente previsível. Os marcianos limitam-se a andar da esquerda para a direita e vice-versa.
- Lamento discordar mas existem sempre factores externos, que fazem com que não alcances sempre a mesma pontuação.
- Ah sim? E que factores são esses?
- Eu, por exemplo.
Nesse momento os dois aperceberam-se que eram uns verdadeiros “nerds” e correram para a casa da mãe dela, onde copularam toda a tarde.
P.M.
(Post Mortem)
sábado, 22 de novembro de 2008
Lá tá ele armado em irmão mais velho...
Tal como Winston, todos estes senhores estavam sujeitos à terrível censura/tortura do Grande Irmão, caso se desviassem alguma vez do verdadeiro caminho correcto. Do caminho do Grande Irmão, lá está.
A Winston, em 1984, perguntavam-lhe quanto era 2+2, ao que ele respondia: 4. O algoz não gostava da resposta por esta estar excatamente correcta. Daí voltava a fazer a pergunta, e Winston respondia outra vez 4, e cada vez que respondia 4, era torturado porque, explicava-lhe o algoz, a resposta estava certa. Um dia, Winston(não aguentando a tortura), respondeu 5, e o Algoz disse-lhe que a resposta estava certa, mas no entanto, torturou-o mais do que nunca. É que, o algoz, não queria só que o torturado respondesse à resposta por condicionamento, a ideia era que o torturado acreditasse mesmo que 2 mais 2 fossem 5, e que, se possível defendesse a resposta com a própria vida.
Hoje em dia, o que me aborrece, é o Grande Irmão ter sido comercializado e franschizado em vários programas de televisão daqueles mauzinhos, e dar prémios a quem se submete, e pior, as supostas vítimas( e isto é que me fode) desatam a gritar 2+2=5, sem serem sequer consultadas e realmente convencidas de que a resposta está certa. E se por acaso alguém lhes afirma « a senhora está a ser ambígua», logo elas respondem cheias do seu licenciamento em engenharia do papel reciclado «não, não, eu gosto muito de homens, ouviu...?»
Uncle Remus
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Our Endless Numbered Days
P.M.
(Post Mortem)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Se a vida tivesse uma "banda sonora" (como nos filmes)
O pensamento que me ocorreu foi: e se a vida tivesse uma banda sonora?
Que música escolheria para esse momento fatídico em que tenho mesmo de mijar senão a minha bexiga rebenta?
Que melodia escolheria Eu quando me dá o "arrepio do mijo"?
A escolha foi o "Barcelona" esse grande dueto de Monserrat Caballé e Freddy Mercury.
aceitamos sugestões.
Notícias Rosa Xókk
Foi hoje encontrado no Gabinete da Ministra (para alem de um Dildo de dimensões assinaláveis), um Post-It colado no ecrã do seu computador que declara que a Disciplina de Lavoures deverá ser matéria obrigatória no Ensino Secundário.
Foi também encontrado no balde do lixo da Ministra, um papel amarrotado que volta a integrar os castigos corporais nas escolas. A disciplina vai passar a ser ministrada com tacos de cricket que vão ser amplamente distribuídos pelas escolas (mais do que o próprio Magalhães).
A todos estes documentos foi ainda acrescentado um ficheiro em PDF, com carácter vinculativo, que ensina os alunos a dar os primeiros passos no mundo da pornografia utilizando o Magalhães.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Mortal Combat XXI
Está já agendado para a semana o próximo embate das crenças, entre um Sufi Paquistanês e o campeão em título, um Budista conhecido como: O Garanhão do Tibete.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O Imperador Smith
Lembram-se do Lucky Luke? Sim? Não? Não interessa. Num dos livros do Lucky Luke – O Imperador Smith – Havia um certo Juíz, em Grass Town , que exasperava o cowboy solitário apenas porque, ao julgar os maiores crimes cometidos pelos piores bandidos, deixava-os sempre sair em liberdade com uma simples admoestação, que, consistia numa palmadinha na face do meliante acompanhada do embalo – Vá lá seu traquinas! - É claro que os ladrões rebolavam-se contentes pelo chão, enquanto que Luke espumava de raiva pela boca.
Conseguem ver as semelhanças entre a arte de Morris e Goscinny e a vidinha do nosso paraíso(fiscal) à beira-mar plantado? É claro que conseguem.
Aqui também os maiores bandidos cometem os maiores crimes e safam-se sempre com uma palmadinha nas costas (cá está a adaptação portuga). O embalador – Vá lá seu traquinas – é substituído por um – Pronto, pronto, vá-se lá embora - enquanto que um advogado de defesa promete sempre – Vamos recorrer!.
Tudo acaba bem, como nas histórias de fantasia da Banda Desenhada: A senhora tinha um saco azul? Defraudou a Câmara, fugiu do país? Pronto, pronto(palmadinha nas costas), vá-se lá, embora e porte-se bem. O quê, o senhor comprava árbitros para adulterar jogos de futebol? Pronto, vá-se lá embora, não há-de ser por isso que nos vamos chatear. Os senhores faziam o quê com as crianças? Palmadinha nas costas...etc,etc,etc,.
Há quem compare esta atitude com a de Cristo, que também perdoava tudo e todos. Eu continuo achar que somos mais parecidos com o Imperador Smith, que no livro era um senhor baixinho de bigode, completamente maluco e com a mania das grandezas.
Criatividade
Os Estrunfes seguiam-no frequentemente para o vortex mas acabavam sempre como sopa do Gargamel. A repetição deste infortúnio fazia-o relembrar que o mundo é na realidade um lugar injusto, onde os bons raramente ganham.
W tornou-se um comprador compulsivo por acreditar que o Materialismo Dialético era a arte da retórica aplicada na negociação das suas compras. Tinha agora a liberdade para negociar modos de pagamento que lhe permitiam gastar mais do que ganhava.
Sempre misturou os conceitos ao longo da vida. Alguns chamavam-lhe Progressista mas o progresso fazia-lhe uma certa confusão (era uma espécie de “Una Bomber” Algarvio).
Outros chamavam-lhe Libertário mas a única coisa que libertava era, por vezes, uns gases no escritório.
A verdade é que era um adepto confesso da corrente Filosófica “Not Knowing”, sendo muito mais confortável desconhecer estes conceitos perniciosos que poderiam representar algum perigo para a sua vida.
E desta forma foi feliz...
P.M.
(Post Mortem)
Bzzzzz - Crrrsshhhhhh
A inércia pesa-me tanto que mesmo que quisesse levantar-me não conseguia. Um dia destes alguém vai abrir a porta, afastar os processos empilhados até ao tecto e descobrir um esqueleto aborrecido de cigarro na boca.
Esta ideia assusta-me tanto que tomo uma atitude radical, levanto-me, mato a mosca e vou à pressa comprar gillettes.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Caça às bruxas
Morreu à mesma. Pelo menos assim nao há duvidas… o churrasco é que vai ter de ficar para a proxima, hoje era chanfana (bruxa velha)
Podia ser, tambem uma bruxa “undercover” e não queria expor o seu disfarce daí ter decidido morrer por afogamento em vez de ser imolada viva, são manhosas estas bruxas… Nunca percebi porque é que não usam os seus superpoderes para se safar e flutuar com uma pedra de 100 quilos a puxa-las para baixo, Jesus ainda percebo porque não os usou: porque a finalidade era ele ser um martir e morrer para salvar a Humanidade (não resultou muito bem J…mas a intenção foi boa).
Isto faz-me lembrar aqueles filmes xungas de ninjas em que o “ninja bom” não pode usar os seus poderes porque prometeu ao seu “sensei” que não os usaria contra inocentes (ninjas inocentes… um bom conceito a explorar…)
Isto leva-nos a uma pergunta: Haverá um codigo de honra entre as bruxas? Uma espécie de “omertá bruxal”? Nunca vi uma bruxa chibar-se e dizer que era bruxa, e aliàs se o fizesse era logo explusa da ordem das bruxas, geralmente sào as outras pessoas que lhes apontam o dedo e as denunciam às autoridades, as bruxas são amigas umas das outras (ao contrário das gajas normais) e protegem-se enquanto classe.
Então… porque esta animosidade contra as bruxas? Sempre me pareceram boas pessoas, e se fazem poçães que funcionam melhor do que a medicina convencional e ainda nos do poderes mágicos porque não aproveitar?
Venho aqui apelar a que se pare com esta perseguição sem sentido e que tentemos fazer um esforco de aceitação comum para que as bruxas se sintam inseridas na nossa sociedade contemporanea ou pondo isto de uma forma mais simples: Vamos ser amigos das bruxas, trata-las bem, com o respeito que merecem e que lhes tem sido negado há seculos.
Chega de discriminar pessoas só porque tem poderes magicos e/ou ligações com o sobrenatural, as bruxas hoje em dia são BOAS (pelo menos as que aparecem na televisão) e mesmo que algumas sejam más é como tudo na vida… há sempre esta dicotomia bem/mal e a vida não é a preto e branco como as televisões antigas.
Abram os vossos corações as bruxas e verão que não se arrependem (e sempre é melhor do que vender a alma ao diabo para pagar as dìvidas).
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Hidrata-me os testiculos
Em ambos os casos a sensação é a mesma: uma espécie de libertação cósmica que nos faz sentir bem e aliviados.
Em relação á primeira hipótese: é preciso encontar alguem que seja entusiasta da hidratação genital e goste de almondegas. (há tambem quem faça o truque denominado de “chupar os colhões à moda antiga”: uma tradição que remonta aos tempos de Viriato e que consiste no abocanhamento por parte da femea de todo o orgão genital masculino (colhões incluidos, obviamente).
Para a segunda é preciso um ambiente propicio: Há varias ocasiões em que se pode usar esta bela expressão que a lingua de Camões nos oferece:
-Alguem (por alguma razão) está a aborrecer-me ou a conversa não me interessa:
Reposta: CHUPA-ME OS COLHÕES.
-Tou a vir para casa bebado e sem dinheiro e mesmo assim tentam assaltar-me pelo caminho:
Resposta: CHUPA-ME OS COLHÕES.
-Tou a jogar um jogo de tabuleiro com os meus amigos ( oj mes amiges em Farense) do tipo Monopoly, Risco ou Pictionary e Eu ganho:
Viro-me pra todos os presentes e digo: CHUPEM-ME OS COLHÕES. (este é um belo exemplo de como o plural pode ser usado nesta frase).
-Num jogo de futebol faço uma jogada de antologia que culmina com um golo por entre as pernas do guarda redes (a chamada "cueca")
Viro me para o primeiro jogador da equipa contraria que encontrar e grito:CHUPA-ME OS COLHÕES!!!
Resumindo: Ter alguem a chupar ou dizer a alguem CHUPA-ME OS COLHÕES é um excelente exercicio de desconstrução quando o assunto não está a ser interessante e é extremamente eficaz em ambas as ocasiões, para além disso é bueno. E bueno é bom.
(Agradeço ao Capitão Barroso pelas palavras sábias que inspiraram este texto)
sábado, 1 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Post sobre pessoas que deixam comentários anónimos
Deixar um comentário normalmente é exprimir a nossa opinião sobre um assunto ou até mesmo fazer uma sugestão, normalmente os comentários criticam ou apoiam ou apenas limitam-se a ser estúpidos, não tenho problemas com nenhum destes tipos de comentários, quem decide publicar as suas diarreias mentais num blog está sujeito a isso e é isso que traz piada á coisa: a partilha de ideias e a discussão de opiniões (há quem diga que é assim que o mundo avança) o que me faz uma certa confusão é emitir opiniões anónimas… ou seja: Eu acho isto mas não te digo quem sou… é um bocado infantil na minha opinião (mas tambem a minha opinião conta o que conta…) Quando eu quero transmitir uma opinião, fazer uma sugestão ou até mesmo dizer a maior parvoice que me passa pela cabeça, assino como fez o senhor apoiante da monarquia que deixou um comentario fervoroso em defesa do nosso rei (não vivemos numa Républica agora?) D. Duarte.
Sobre esse assunto mais postagens jocosas surgirão em relação a essa personagem tenebrosa, por exemplo seria engraçado fazer um post a perguntar se alguem conhece o jardineiro Ucraniano que engravidou a Isabel para os putos serem tao loirinhos e terem os olhos azuis…
Em relação á originalidade… se os direitos de autor dessem dinheiro eu era mais rico do que o Bill Gates, mas ao contrário de algumas opiniões em contrário nao me importo que usem o que quer que seja deste blog.
Assim como o video matou as estrelas de radio a internet matou os direitos de autor.
Odeio pessoas
É com uma certa alegria mórbida que assimilo esta informação, primeiro porque fico feliz ao constatar que as pessoas tornaram-se tão tolerantes como uma bomba de neutrões (que respeita os edificios, mas não a vida humana), depois porque há tanta coisa bonita neste planeta azul para se gostar que as pessoas de facto tornaram-se desnecessarias, ultrapassadas e até mesmo chatas.
Pessoas para que quando podemos conviver com pedaços de madeira, cimento e até mesmo esferovite? Jogar ás cartas com um carvalho ou ter uma longa conversa com uma sequoia gigante?
As relações interpessoais cairam em desuso, agora as pessoas usam-se umas ás outras consoante os seus interesses, daqui decorre que há e haverá sempre interesses a ser postos de lado porque entretanto reproduzimo-nos que nem coelhos e já somos mais do que as mães, sendo assim impossivel estarmos todos contentes ao mesmo tempo.
O ser humano nao é grande espingarda como querem “pintar” e todas essas teorias que somos todos bonzinhos e afáveis por natureza e que a sociedade é que nos torna maus para mim sempre foram balelas, não acredito na bondade inerente ao Homem, e não acredito no altruismo despreocupado, até quem anda por ai armado em benfeitor é porque se quer sentir melhor com ele proprio ou procura reconhecimento por parte dos outros, há sempre uma contapartida egocentrica neste processo.
As pessoas são uma merda, é um facto e é por isso se calhar que muita gente se anda a virar para a zoofilia (provavelmente ispirados na mitica frase do programa “Arca de Noe” apresentado por Fialho Gouveia) OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMIGOS.
Parece me logico que se o Homem em si está a entrar em falencia temos de nos virar para o seu melhor amigo: O cão (Animal em sentido figurado)
Para ser sincero conheço pastores alemães com mais sensibilidade e ate mesmo dobermans com mais sentido de humor do que muitas pessoas; mais: os animais não dizem merda e fazem companhia sem esperar nada em troca (bem… temos de alimentá-los e dar-lhes carinho mas isso é precisamente o que nós queremos, sentir-nos responsaveis por alguem e sentir que somos precisos).
De toda esta questão advem um problema incontornavel: As pessoas estão por todo o lado… como nos livrar desta incomoda e indesejada presença? No Ruanda é a catanada, na faixa de gaza é mais “pastelaria variada” ele é bomba ele é “rocket”, balazio e ate mesmo pedrada. Em alguns estados da America (predominantemente no sul) tentou-se humanizar esta eliminação de excedentes atraves de formas de eliminação mais “limpas” como a cadeira electrica ou a injecção letal, é de facto louvável que os outrora “cowboys” que chacinaram os indios (nativo-americanos, perdão) selvaticamente, estejam agora na vanguarda da eliminação humanizada de pessoas que não interessam nem á vaca do presépio.
Este é um assunto que me interessa até porque de vez em quando tenho os meus accessos anti-sociais e se tivesse uma AK 47 à mão já tinha varrido muita gente e é por isso que gosto de viver num pais como o nosso em que se pode entrar de caçadeira em punho num tribunal e sair de lá no dia a seguir… Justificação: Odeio pessoas! É a mesma sensação de impunidade que senti quando inventaram aquelas máquinas para alugar filmes em que não é preciso dar a cara, finalmente pude dar largas ao meu entusiasmo com a pornografia (da qual sou um aficionado) sem ter ninguem a abrir a caixa e a olhar para mim com uma cara condenatória…
Concluindo… pode-se dizer que é “chique” detestar ou odiar pessoas, as pessoas são vulgares e a vulgaridade é reles. Usá-las para os nossos interesses e pisá-las como se fossem lixo? Sim, porque afinal de contas precisamos das misérias dos outros para nos sentirmos felizes e de ter alguem para comparar em relação ao nosso status, afirmado assim a nossa superioridade Homo-Sapiens e em ultima analise é preciso que haja alguem para ler este texto.
Geriatria espongiforme
Os velhos precipitam-se pelos passeios pejados de carros, impedindo a passagem, numa valsa lenta que aguarda relutante o fim. Pensamentos geriátricos assolam-me e fazem-me acreditar que este país é de facto para velhos...
(E eu não estou a ficar mais novo).
P.M.
(Post Mortem)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
As Vítimas
O Inspector X (vamos chamar-lhe assim por razões de anonimato, embora o seu nome verdadeiro seja António), conta na primeira pessoa a impressionante sucessão de acontecimentos que levou os seus colegas a Tribunal.
Inspector X - « Então foi assim, nós começamos por perguntar à Sra. Dona Leonor Cipriano se ela por acaso sabia onde estava a menina. E ela disse que não. E nós continuámos a perguntar-lhe: vá lá Sra. Dona Leonor, diga lá, seja boazinha, faça-nos lá esse favor – Mas ela sempre segura de si e muito altiva nada nos disse. Ao fim de uns bons cinco minutos desta conversa que não levou a lado nenhum, estávamos obviamente cansados, e encostámo-nos à parede um pouco para recuperar o ar. Foi aqui senhor repórter que começou a confusão; a mulher deu-lhe uma coisa má, levanta-se desvairada aos gritos, e desata agredir-nos os punhos (que estavam fechados como costumam estar sempre que estamos de serviço) com a própria cara, veja só sr. Jornalista, nós puxávamos os braços para trás, mas a maldita mulher conseguia sempre chegar lá com a cara, foi um horror. Depois quando finalmente se acalmou, depois de nos agredir a todos um por um, ainda tentou fugir e mandar-se por umas escadas abaixo, nós é que não deixámos.»
sábado, 25 de outubro de 2008
Primus Inter Pares
Deram-lhe a escolher: Forca ou Cadeira Electrica.
Lembrou-se, cândido, que tudo o que tinha adorado ao longo da vida tinha sido eléctrico; o carrinho dos bombeiros, a aparelhagem de som, a máquina de lavar, o plasma, O iPOD, a playstation, a máquina de barbear, o microondas, o multibanco, etc...
Reflectiu «agora que sou diabético, a forca é capaz de me fazer mal, a móde dos pulmões e tudo o
mais...» deu voltas e voltas à cabeça qual mocinha do exorcista e resolveu-se« eu cá vou é de cadeira electrica, faz menos mal ao fígado e além disso não podemos descurar o factor “ar livre”.
Ficou resolvido, a pessoa estava presente, o electricista estava presente, mas eis que minguava uma cadeira. «O que sucede?» gritou um jovem amador de teatro. Sucedeu que a cadeira estava ser usada numa reconstituição do AVC do Grande Líder, de maneira que não podia ser utilizada. Sendo assim, ele logo se ofereceu para ser enforcado. Uma vez que morreu de suicídio espontâneo, teve que ser observado por uma equipa forense (da qual Zeferino fazia parte), e estes foram unânimes em afirmar que, o que o matou realmente foi o Colestrol...O tabaco também, mas principalmente o Colestrol.
Uncle Remus
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Putas irritantes
Esta vertente de puta (muito em voga nos tempos que correm) tende a confundir amizade com sexo com frequência, digo “tende a confundir” mas isto seria se eu partisse do pressuposto que isto acontece casualmente e/ou inocentemente, o que não é o caso.
Estas putas sabem muito bem o que fazem e apesar de não fazer parte dos seus planos terem qualquer tipo de actividade sexual, gostam de “brincar com a comida” levado a dissimulação a pontos extremos: -Ah! E tal… somos amigos?
Os meus amigos conheço-os desde pequeno e sei muito bem com o que posso contar deles, mais: os meus amigos não me fodem eu não fodo os meus amigos e se formos a ver bem a percentagem de VERDADEIROS amigos, chegamos a conclusão que estão em vias de extinção nos tempos que correm.
O que irrita mesmo neste tipo de puta e que não aquece nem arrefece, nem para trás nem para a frente, é uma pura e completa perda de tempo e paciência para alem de provocar também um certo efeito de erosão no amor-proprio, mantem-nos na expectativa de qualquer coisa que nunca vai acontecer para poderem manter os seus níveis de auto-confianca em alta assim como o ego a transbordar.
Quando um gajo se farta destas palhaçadas (porque chega a uma altura em que sinceramente já chega) e bate com a porta costuma haver reacções: Ou somos nos que só pensamos em sexo e não temos sentimentos, ou são elas que “nunca repararam” que podíamos ter algum interesse nelas maior do que amizade… Sao um ser muito sensivel e “naïve” sem dúvida.
As mulheres nem amigas umas das outras são e querem me convencer que podem ser MINHAS amigas? Não me parece. Não faz sentido. E certo que as conas são como as opiniões: cada um tem a sua e só a da se quiser, mas se não a querem dar ao menos digam logo e não façam um gajo perder tempo com parvoíces, a fingir que é boa pessoa e que somos todos amigos nesta merda de hipocrisia assexuada.
Amigas, sim. Mas que fodam.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
O Caldeirão Mágico
Graças aos grandes fluxos de emigrantes que procuram melhores condições de vida no nosso país (vá-se lá saber porquê?) poderemos finalmente sair do marasmo consanguíneo em que nos encontramos e que explica em parte a ausência de ideias.
O facto de não nos misturamos muito é tradicionalmente evidente no caso de famílias abastadas que promoviam casamentos entre primos no 1º grau para que a fortuna não se dissipasse (D. Duarte Pio é o exemplo acabado deste tipo de união).
São os sinais dos tempos modernos. Hoje vi um puto chinês (por ironia do destino era o que me chamavam na primária – Puto Chinês) a falar com um típico sotaque algarvio e há quem assegure que já viu um Ucraniano Bimbo.
P.M.
(Post Mortem)
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Hiatos criativos
Pequena nota: Nas Caldas chama-se a estes momentos “não fazer um caralho”
Pequeno texto de apologia ao consumo de estupefacientes
Por vezes perco-me nestas "viagens na minha terra" muito peculiares mas não considero que tenha perdido tempo, qualquer experiência (por mais parva que pareça) que fuja aos supostos parâmetros que balizam esta sociedade parece-me mais interessante do que andar a repetir até a exaustão aquilo que fazemos todos os dias e para que estamos "treinados": Acordar, trabalhar, comer e dormir. É a vitória da vida sobre a sobrevivência, sempre quis experimentar em vez de ser a experiência e, muito sinceramente gosto da forma como conceitos que são dados como certos e adquiridos se esbatem na parede psicotrópica.
Matematicamente falando é o desvio de padrão que me interessa explorar e é por isso que gosto de andar por caminhos lodosos da existência: no fim reciclo-me, deito fora o que não quero, lambo as feridas e sigo em frente com um sorriso estupidamente optimista sem sentido.
É no campo das artes que o consumo de tais substâncias parece atingir maior consenso: Músicos, pintores, escritores, artistas plásticos e toda a parafernália folclórica a que se apelida de Arte. Aqui o consumo é geralmente aceite pela sociedade e visto como uma coisa normal, ao Artista é permitido ter comportamentos “desviantes” ou “excêntricos” são aliás um sintoma da sua genialidade e é por isso que eu gosto de me disfarçar de pseudo-artista néo-pós-retro-futurista-agora, não que precise de pretextos para me drogar como o pessoal do transe (calendários maias e guerreiros celestiais) mas porque assim talvez a policia me deixe em paz.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
A Reunião
Diz que entrou numa sala acompanhado de seis pessoas e que se sentou em volta de uma grande mesa redonda. As mesas redondas (tal como a Távola) são usadas para dar uma sensação de paridade a todos os que lá se sentam. Não há princípio nem fim, estão todos de igual para igual. Nesta mesa porém, sentou-se um Chefe; um primus inter pares, como os antigos maços de tabaco.
O Chefe deu início à reunião, agradecendo a todos os colaboradores a sua presença, advertindo simpaticamente que havia muito trabalho a fazer. Mostrou mapas e gráficos de todas as cores e feitios; com curvas ascendentes e descendentes, de barras e em forma de queijo.
Invocou a reunião anterior e declarou-se insatisfeito. Com um ar, agora mais grave, o Chefe perguntou se havia sugestões. Um colaborador mais solícito, sugeriu que, dado a conjuntura emergente da Situação, impunha-se a criação imediata de uma Comissão Especial de forma a proceder-se ao mais rápido Processo de Investigação. O Chefe aplaudiu com fervor a eficácia e competência do colaborador. Todos os outros fizeram que sim com a cabeça.
Sem mais assuntos pendentes, e como era já era hora do almoço, o Chefe mandou lavrar a acta da reunião e deu esta por encerrada. Contudo, quando já todos se perguntavam «onde é que vamos comer?», o Chefe agendou uma outra reunião com o ponto único de eleger os comissários especiais com poderes de nomeação para os cargos de Investigador Processual.
Zeferino conta que também assistiu a esta última reunião, onde o Chefe já não participou, uma vez que havia sido demitido compulsivamente. Foi então nomeado um Secretário de Direcção Interino, incumbido de reunir de emergência com o Departamento de Recursos Humanos, de forma a encontrar uma pessoa que, promovida ao cargo de Chefe, liderasse uma equipa de jovens promessas, para que em conjunto encontrassem uma solução para a Situação, que, como nos descreve Zeferino, era realmente grave.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A trovoada, a chuva e os relâmpagos
domingo, 28 de setembro de 2008
The Special One
Não é em vão que assistimos cada vez mais a filmes de super-herois e projectamos neles todas as nossas capacidades potenciais. Alimentamos o sonho de que algumas dessas capacidades adormecidas sejam por fim reveladas e que deixemos finalmente a nossa marca neste mundo.
O Batman, por exemplo, não dispõe de poderes especiais para alem da tecnologia que usa, pelo que nos sentimos solidários com a sua fragilidade. O facto de este ser corajoso apesar de ser apenas humano, faz com que sintamos por ele uma certa empatia.
O Super-homem no entanto já não tem nada de humano. Para alem da sua invulnerabilidade evidente, foi claramente inspirado no Übermensch (Super Homem) do tio Nitos, sendo erradamente conotado com a causa Nazi e o ideal da raça Ariana.
O Homem Aranha é para mim o mais humano dos superherois. Tem de lavar o fato na máquina e remendá-lo à mão. É atormentado pelos problemas do homem comum e não tem muito jeito para relações amorosas.
Em síntese, vivemos o sentimento de que existe um Messias adormecido dentro de nós (certamente restos da nossa educação judaico-cristã) e esperamos que uma voz interior desperte e diga:
“The sleeper must awaken”
(Post Mortem)
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
O estranho mundo de Joaquina
É recorrente: Sempre que mando umas linhas de nazca sinto-me o filho das estrelas e começo a divagar sobre Mulheres: Uma coisa que sempre me interrogou sobre esta espécie tão bela quanto misteriosa foi o facto de tal como Jesus falava por parábolas as Mulheres falarem por enigmas
Passo a exemplificar:
(o que elas dizem)
Queres ir beber um café a seguir ao trabalho?
(o que elas querem dizer)
Vamos foder?
(o que elas dizem)
Gosto do teu sentido de humor.
(o que elas querem dizer)
Saltava te em cima que nem uma leoa!
(o que elas dizem)
Gosto dos teus óculos escuros!
(o que elas querem dizer)
Arrancava-te as cuecas á dentada!
(o que elas dizem)
Gosto de ti mas só como amigo
(o que elas querem dizer)
Não te fodo agora mas vou te manter por perto
(o que elas dizem)
Devíamos combinar aí uma saída, do tipo: Jantar, ir ao cinema e depois ir ao bairro
beber uns copos!
(o que elas querem dizer)
Queres ser meu namorado?
e podia continuar aqui a divagar durante páginas e páginas com exemplos mas...Não vou por aí.
As mulheres são complicadas, é um facto, elas próprias o reconhecem, eu (e acho que a maior parte dos homens) gosto de simplificar procedimentos, gosto, quero. Claro.
Para aceder ao complexo interface de um cérebro feminino gastaria a minha vida para ficar apenas ás portas por isso já desisti ha muito de tentar compreender, não é isso que me interessa, tornei me uma pessoa pragmática: Toda a gente gosta de foder, é capaz de ser a única coisa verdadeiramente transversal na espécie humana, partindo deste principio básico e aliando o pragmatismo á simplificação de procedimentos temos algo parecido com: Gosto, quero foder. Claro.
Parece-me um bom ponto de partida.
Hugo Norreias
A intervenção subtil
Venho-vos falar do legado subversivo deixado por esse grande senhor que é Manuel Subtil, o primeiro e único terrorista Português.
Sendo Português atacou logo onde mais doía: Na casa de banho, neste caso da RTP mas a instituição não é o mais importante aqui, nem mesmo o motivo ( o Carlos Cruz devia-lhe dinheiro) mas o alvo: A casa de banho. Quase que o consigo ouvir: “ou esse pedófilo do caralho me paga o que deve OU EU REBENTO ESTA MERDA TODA!!!!!!”. Terrorismo Português puro e duro.
Inspirados por esta personagem mítica e o seu grandioso feito as “Brigadas Populares Manuel Subtil” uma célula terrorista Portuguesa recém criada está em fase de preparação de um ataque terrorista ás outras 2 estações de televisão Portuguesas: SIC e TVI.
O ataque será em tudo semelhante ao original perpetrado por Manuel Subtil: Vão se fechar nas casas de banho das estações de televisão mas é no desfecho que as coisas mudam de figura, esta célula terrorista conta com activistas ultra radicais suicidas e fanáticos que vão mesmo rebentar com as casas de banho e encher (mais ainda) os estúdios da SIC e da TVI de MERDA.
Citando António Ténue: (Relações Publicas das Brigadas Populares Manuel Subtil)
“Trata-se de demolir a retrete artística e cultural do nosso país de forma a que a merda e as moscas fiquem á vista de todos, e o cheiro que emanará de tal latrina será tão insuportável que nem com Channel nº5 conseguirá ser disfarçado”
Como eu costumo dizer: Não importa o que fazes desde que o justifiques bem.
Henrique Cimento
Notícias muito importantes
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Encontro bio-plasmático
Maria Prânica: É com alguma preocupação que noto algumas imperfeições na tua Aura.
Joana OM: Pois é, preciso de um Kame Hame espiritual para reparar alguns dos meus Chacras. Que chatice… Mas a tua também está com uma coloração estranha.
Maria Prânica: Sim, o Doutor Kirlian já me havia falado nisso. Acho que tem a ver com a alimentação. Eu tenho sempre o Castrol elevado.
Joana OM: Pois, a minha tem estas oscilações devido à minha doença. Sabes que eu sou Binomial, não é… Os Binomiais andam sempre nos extremos e isso não é bom para o equilíbrio do Chi.
Maria Prânica: Pois, olha, gostei de te ver. O que é preciso é saúde…
Joana OM: Pois é, saudinha da boa…
As duas amigas haviam sintetizado filosofias orientais milenares numa uma premissa tipicamente portuguesa que representa o equilíbrio espiritual:
“ O que é preciso é ter saúde… Saudinha da boa”
P.M.
(Post Mortem)
domingo, 21 de setembro de 2008
Programa Circular
#undef A ambição desmesurada está a destruir a minha sanidade. Sinto que estou a um passo de conhecer o tecido essencial que move todo o pensamento mas algo me parece escapar. #undef
#pragma Uma variável fundamental permanece imperscrutável, atormentando-me em sonhos como uma espécie de matéria negra da programação, inacessível ao comum mortal. #pragma
#return Se ao menos Nietzsche aqui estivesse... Finalmente atingi a plenitude do eterno retorno... Todas as linhas de programação remetem para as linhas iniciais formando um dilema circular indecifrável. #return
Obs2. Qualquer semelhança com o filme Matrix é mera coincidência
P.M.
(Post Mortem)
A tropa faz de ti um homem
Após 2 dias de extenuante inspecção,de espantoso rigor selectivo,de testes fisicos, psicológicos e escritos, efectuados á minha pessoa , deparei-me com a pergunta chave, que iria ser determinante para a minha colocação e ingresso, num desses quarteis espalhados por ai fora do nosso lindo Portugal, a qual,entre muitas, foi determinante: Sabe andar a cavalo? Pergunta que á qual prontamente respondi que sim,resultado,destacamento para o regimento de cavalaria, (muito bem pensei…)
Ao chegar ao quartel deparei-me logo com o lindo cenário, um camarada tropa de igual estatuto ao meu (recruta) a desempenhar a gloriosa função de limpar bosta de cavalo… Pensei então na pergunta pertinente, sabe andar a cavalo? Sei, então logo vais apanhar merda o tempo todo que aqui estás. Além de nos colocarem a dormir numas camaratas espectaculares,aposentos modificados de acordo com as nossas necessidades outrora conhecidas como cavalariças, no entanto só tenho de agradecer a tal regime, pois foi sem duvida o modo de me prepararem para para a inserção na minha vida activa social laboral.
No meio de tal regime militar e apesar de passar por constantes abusos tanto fisicos
- “NÃO TREME NEM QUE PASSE UM CARALHO PELA BOCA”… Ou saltitando(por obrigação) berrando e quase vomitando os pulmões: “SOU BOSTA COMO Ó CARALHO” ou mesmo a mais divulgada “RI-ME FODI-ME”…
Eis alguns exemplos onde tais frases podem ser aplicadas no nosso agreste quotidiano.
A gasolina está cara, a inflação dispara,os ordenados mantêm-se,aumenta a criminalidade o governo só faz merda mas no entanto temos de nos aguentar dai: NÃO TREME NEM QUE PASSE UM CARALHO PELA BOCA.
Altera-se o nosso estatuto social passamos da classe média para a baixa, temos na nossa vida altos e baixos mas logo saltitando brandamos: SOU BOSTA COMO Ó CARALHO e se apesar de tudo ainda perdermos o emprego se não houver dinheiro para comida, roupa, gasolina e houver a necessidade de ter de ir roubar,ser apanhado e ser posto na prisão (que lá ao menos ainda te alimentam) com um encolher de ombros ainda te RIS pensas de imediato ao menos haja saúde logo replicas: RI-ME …FODI-ME.
Só tenho de dizer “obrigada” tropa. Prepararam-me bem para aguentar com esta merda toda, apesar dos inumeros abusos fisicos, psicológicos do constante rastejar na merda prepararam-me bem pois sai de lá firme e hirto que nem uma barra de ferro pois afinal …FIZ-ME UM HOMEM.
Carlos Seixas