segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Encalhanços digestivos

Foi já há uns anos valentes que fui introduzido ao conceito de "ficar encalhado a digerir alguem" a coisa na altura pareceu-me bastante "Jibóiar" uma vez que só as cobras grandes engolem o pessoal vivo e ficam ali a curtir a "moleza" enquanto os ácido do estomago vão digerindo a malta.

Hoje em dia infelizmente compreendo melhor o conceito e não gosto. Sou uma pessoa de digestões rápidas, gosto de comer devagar e arrotar no fim para depois ir á agua, mais a mais falamos aqui de digerir pessoas o que evoca ao canibalismo, tendência que até ao momento ainda não abracei, percebo, no entanto que isto afecte a normal evolução das espécies uma vez que para além do conceito da digestão temos simultaneamente o facto de esta estar encalhada.

Normalmente um bom digestivo do tipo "Aliança Velha" costuma ajudar até porque o álcool a curto prazo é a melhor solução, o problema é se a pessoa em questão é indigesta (como o pepino) e fica a "trabalhar no estômago" causando azia e consequentente arrotos frequentes, aí o alcool não faz grande efeito e tem de se juntar uns "pózinhos digestivos" á receita e a coisa lá vai andando...

Isto vêm-nos lembrar que como seres humanos temos de ter muito cuidado com a alimentação, ás vezes os alimentos que parecem mais nutritivos são como a fruta espanhola, bonita por fora mas amarga ou sem sabor por dentro, há tambem que ter em conta o factor psicológico, ou seja, há aquelas coisas que sabemos que nos fazem mal mas que queremos comer á mesma porque é bom, daí vem a grande máxima "perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe". Este exercício de "enganar o cérebro" não é no entanto muito saúdavel e em última análise só nos estamos a enganar a nós mesmos...

Nisto da alimentação e da digestão e possiveis "encalhanços na mesma" há de tudo: Há quem coma tudo o que lhe metem no prato, há quem só goste de determinadas coisas, há o pessoal "esquisito", os que gostam de "fast food", os vegetárianos... Porque isto da comida traz também algo de ético para cima da mesa.

Fazendo uso de mais uma expressão popular ligeiramente modificada: "Quem têm ética, passa fome" e Eu vou continuar á procura do digestivo ideal.





Manel Luís Trouxa

Segurança no trabalhe...


Reparem que na seta mais abaixo pode-se ler: Faro Capital da segurança no trabalho

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Extra Dry

O que diz um Alemão depois de ser atropelado por um carro.



(Extraido de um comentário de Lady Die)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Adivinha

QUEM É ESTA SENHORA?



a) Avó do Hitler;
b) Mulher do Pai Natal;
c) Vice-Presidente do PNR



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Porque é que a vida não é como os filmes pornográficos?

Andando pelas ruas nesta altura do ano pode-se sentir no ar um ambiente languído, aliás é normal, com o calor que se faz sentir as hormonas entram em ebulição, juntando a isso esta apreciável moda dos vestidos ultra leves e transparentes podemos afirmar que temos ambiente. Outra muito apreciável tendência é o facto de até as "trintonas" e senhoras mais experientes se vestirem da mesma maneira que as pitas hoje em dia, esta "uniformização" nivelada por cima é muito bem-vinda, já era tempo das cotas largarem os sacos de batatas e as pitas os fatos-de-treino de viscose e começarem a dar largas á sua sexualidade têxtil.

Criado este ambiente de concupiscência geral e transversal não se consegue compreender como é que não vemos pessoas a fazer sexo tresloucadamente no meio da rua, não lhes apetece? Não me parece que seja esse o problema, é a barreira da comunicação? É o facto de ser desconhecido? Será que é pelo facto de sermos seres racionais e devido à nossa inteligência superior sabemos reprimir os nossos sentimentos melhor do que qualquer outro animal? Será que é porque pensamos demais? Medo da rejeição? Reminiscências do pudor salazarista/católico?

Pode ser a soma de tudo isto ou até mesmo por uma razão completamente diferente aqui não analizada, o que é certo é que a pornografia desmistifica tudo isto:
Apetece-lhes sempre, a comunicação não é importante, é a acção, o facto de não se conhecer a parceira é irrelevante pois usa-se quase sempre o método do coito interrompido (são até bastante inovadores em termos onanísticos), alí não se pensa, age-se, não há cá medo de rejeições, vamos embora e pronto! e Salazar ou Jesus são as ultimas pessoas em quem se pensa quando se está a fazer sexo (salvo raras excepções) Para além de tudo isto aquelas pessoas parecem estar a divertir-se bastante.

Por esta razão parece-me que seria saudável trazer a pornografia para as ruas, para acompanhar esta tendência de modernismo e fazer de Portugal uma zona sexualmente liberada, sem preconceitos e na vanguarda da sexualidade mundial dando novas pinçeladas de côr ao nosso país que vive tempos cinzentos.





José Gaitas