quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Post sobre pessoas que deixam comentários anónimos

Este post tem o intuito de deixar BEM CLARO que neste blog nenhuma postagem tem ou terá de ser justificada e/ou explicada por quem a postou. Este é um blog onde se aprecia e sá dá valor á liberdade de opiniões e nenhum dos seus autores tem paciência para explicar ou justificar o que quer que seja.

Deixar um comentário normalmente é exprimir a nossa opinião sobre um assunto ou até mesmo fazer uma sugestão, normalmente os comentários criticam ou apoiam ou apenas limitam-se a ser estúpidos, não tenho problemas com nenhum destes tipos de comentários, quem decide publicar as suas diarreias mentais num blog está sujeito a isso e é isso que traz piada á coisa: a partilha de ideias e a discussão de opiniões (há quem diga que é assim que o mundo avança) o que me faz uma certa confusão é emitir opiniões anónimas… ou seja: Eu acho isto mas não te digo quem sou… é um bocado infantil na minha opinião (mas tambem a minha opinião conta o que conta…) Quando eu quero transmitir uma opinião, fazer uma sugestão ou até mesmo dizer a maior parvoice que me passa pela cabeça, assino como fez o senhor apoiante da monarquia que deixou um comentario fervoroso em defesa do nosso rei (não vivemos numa Républica agora?) D. Duarte.
Sobre esse assunto mais postagens jocosas surgirão em relação a essa personagem tenebrosa, por exemplo seria engraçado fazer um post a perguntar se alguem conhece o jardineiro Ucraniano que engravidou a Isabel para os putos serem tao loirinhos e terem os olhos azuis…

Em relação á originalidade… se os direitos de autor dessem dinheiro eu era mais rico do que o Bill Gates, mas ao contrário de algumas opiniões em contrário nao me importo que usem o que quer que seja deste blog.

Assim como o video matou as estrelas de radio a internet matou os direitos de autor.



Sr. Administrador

Horário de funcionamento



Odeio pessoas

Uma frase que tenho ouvido muito ultimamente é: Detesto pessoas.

É com uma certa alegria mórbida que assimilo esta informação, primeiro porque fico feliz ao constatar que as pessoas tornaram-se tão tolerantes como uma bomba de neutrões (que respeita os edificios, mas não a vida humana), depois porque há tanta coisa bonita neste planeta azul para se gostar que as pessoas de facto tornaram-se desnecessarias, ultrapassadas e até mesmo chatas.
Pessoas para que quando podemos conviver com pedaços de madeira, cimento e até mesmo esferovite? Jogar ás cartas com um carvalho ou ter uma longa conversa com uma sequoia gigante?

As relações interpessoais cairam em desuso, agora as pessoas usam-se umas ás outras consoante os seus interesses, daqui decorre que há e haverá sempre interesses a ser postos de lado porque entretanto reproduzimo-nos que nem coelhos e já somos mais do que as mães, sendo assim impossivel estarmos todos contentes ao mesmo tempo.

O ser humano nao é grande espingarda como querem “pintar” e todas essas teorias que somos todos bonzinhos e afáveis por natureza e que a sociedade é que nos torna maus para mim sempre foram balelas, não acredito na bondade inerente ao Homem, e não acredito no altruismo despreocupado, até quem anda por ai armado em benfeitor é porque se quer sentir melhor com ele proprio ou procura reconhecimento por parte dos outros, há sempre uma contapartida egocentrica neste processo.

As pessoas são uma merda, é um facto e é por isso se calhar que muita gente se anda a virar para a zoofilia (provavelmente ispirados na mitica frase do programa “Arca de Noe” apresentado por Fialho Gouveia) OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMIGOS.
Parece me logico que se o Homem em si está a entrar em falencia temos de nos virar para o seu melhor amigo: O cão (Animal em sentido figurado)

Para ser sincero conheço pastores alemães com mais sensibilidade e ate mesmo dobermans com mais sentido de humor do que muitas pessoas; mais: os animais não dizem merda e fazem companhia sem esperar nada em troca (bem… temos de alimentá-los e dar-lhes carinho mas isso é precisamente o que nós queremos, sentir-nos responsaveis por alguem e sentir que somos precisos).

De toda esta questão advem um problema incontornavel: As pessoas estão por todo o lado… como nos livrar desta incomoda e indesejada presença? No Ruanda é a catanada, na faixa de gaza é mais “pastelaria variada” ele é bomba ele é “rocket”, balazio e ate mesmo pedrada. Em alguns estados da America (predominantemente no sul) tentou-se humanizar esta eliminação de excedentes atraves de formas de eliminação mais “limpas” como a cadeira electrica ou a injecção letal, é de facto louvável que os outrora “cowboys” que chacinaram os indios (nativo-americanos, perdão) selvaticamente, estejam agora na vanguarda da eliminação humanizada de pessoas que não interessam nem á vaca do presépio.

Este é um assunto que me interessa até porque de vez em quando tenho os meus accessos anti-sociais e se tivesse uma AK 47 à mão já tinha varrido muita gente e é por isso que gosto de viver num pais como o nosso em que se pode entrar de caçadeira em punho num tribunal e sair de lá no dia a seguir… Justificação: Odeio pessoas! É a mesma sensação de impunidade que senti quando inventaram aquelas máquinas para alugar filmes em que não é preciso dar a cara, finalmente pude dar largas ao meu entusiasmo com a pornografia (da qual sou um aficionado) sem ter ninguem a abrir a caixa e a olhar para mim com uma cara condenatória…

Concluindo… pode-se dizer que é “chique” detestar ou odiar pessoas, as pessoas são vulgares e a vulgaridade é reles. Usá-las para os nossos interesses e pisá-las como se fossem lixo? Sim, porque afinal de contas precisamos das misérias dos outros para nos sentirmos felizes e de ter alguem para comparar em relação ao nosso status, afirmado assim a nossa superioridade Homo-Sapiens e em ultima analise é preciso que haja alguem para ler este texto.




Nitos (o nihilista algarvio)

Geriatria espongiforme

Num dia mau, deambulo por Faro, a cidade morta, despida das pessoas que preferem fazer compras nas grandes superfícies. Só os junkies correm apressados à procura da próxima dose. Encontro algum conforto no facto da cidade ser só minha. O sentido de posse que só os desventurados sentem. A cumplicidade na podridão e decadência exponenciadas pelo horário de Inverno.
Os velhos precipitam-se pelos passeios pejados de carros, impedindo a passagem, numa valsa lenta que aguarda relutante o fim. Pensamentos geriátricos assolam-me e fazem-me acreditar que este país é de facto para velhos...
(E eu não estou a ficar mais novo).

P.M.
(Post Mortem)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

As Vítimas

A Gazeta Rosa Xókk, mais uma vez atrasada na notícia mas sempre na vanguarda da investigação descobriu um inspector da PJ que, tendo estado presente no interrogatório a Leonor Cipriano nunca foi acusado dos crimes pelos quais os seus colegas respondem agora.
O Inspector X (vamos chamar-lhe assim por razões de anonimato, embora o seu nome verdadeiro seja António), conta na primeira pessoa a impressionante sucessão de acontecimentos que levou os seus colegas a Tribunal.
Inspector X - « Então foi assim, nós começamos por perguntar à Sra. Dona Leonor Cipriano se ela por acaso sabia onde estava a menina. E ela disse que não. E nós continuámos a perguntar-lhe: vá lá Sra. Dona Leonor, diga lá, seja boazinha, faça-nos lá esse favor – Mas ela sempre segura de si e muito altiva nada nos disse. Ao fim de uns bons cinco minutos desta conversa que não levou a lado nenhum, estávamos obviamente cansados, e encostámo-nos à parede um pouco para recuperar o ar. Foi aqui senhor repórter que começou a confusão; a mulher deu-lhe uma coisa má, levanta-se desvairada aos gritos, e desata agredir-nos os punhos (que estavam fechados como costumam estar sempre que estamos de serviço) com a própria cara, veja só sr. Jornalista, nós puxávamos os braços para trás, mas a maldita mulher conseguia sempre chegar lá com a cara, foi um horror. Depois quando finalmente se acalmou, depois de nos agredir a todos um por um, ainda tentou fugir e mandar-se por umas escadas abaixo, nós é que não deixámos.»
E fica assim aqui, o impressionante relato de um inspector que de momento se encontra de baixa médica com múltiplas fracturas em ambas as mãos e ainda muito psicológicamente abalado.

Gazeta Rosa Xókk – Onde a notícia chega depois

Aviso com finalidade

sábado, 25 de outubro de 2008

Primus Inter Pares

Deixou de fumar e logo começou a comer chocolates para compensar. Nos intervalos mastigava pastilhas de mentol, para disfarçar as de nicotina que metia às escondidas da namorada. Poucos meses depois descobriu que estava diabético.
Deram-lhe a escolher: Forca ou Cadeira Electrica.
Lembrou-se, cândido, que tudo o que tinha adorado ao longo da vida tinha sido eléctrico; o carrinho dos bombeiros, a aparelhagem de som, a máquina de lavar, o plasma, O iPOD, a playstation, a máquina de barbear, o microondas, o multibanco, etc...
Reflectiu «agora que sou diabético, a forca é capaz de me fazer mal, a móde dos pulmões e tudo o
mais...» deu voltas e voltas à cabeça qual mocinha do exorcista e resolveu-se« eu cá vou é de cadeira electrica, faz menos mal ao fígado e além disso não podemos descurar o factor “ar livre”.
Ficou resolvido, a pessoa estava presente, o electricista estava presente, mas eis que minguava uma cadeira. «O que sucede?» gritou um jovem amador de teatro. Sucedeu que a cadeira estava ser usada numa reconstituição do AVC do Grande Líder, de maneira que não podia ser utilizada. Sendo assim, ele logo se ofereceu para ser enforcado. Uma vez que morreu de suicídio espontâneo, teve que ser observado por uma equipa forense (da qual Zeferino fazia parte), e estes foram unânimes em afirmar que, o que o matou realmente foi o Colestrol...O tabaco também, mas principalmente o Colestrol.

Uncle Remus

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Putas irritantes

De todo o espectro de diversidade existente entre a fauna feminina estas são as que me fazem mais espécie.

Esta vertente de puta (muito em voga nos tempos que correm) tende a confundir amizade com sexo com frequência, digo “tende a confundir” mas isto seria se eu partisse do pressuposto que isto acontece casualmente e/ou inocentemente, o que não é o caso.

Estas putas sabem muito bem o que fazem e apesar de não fazer parte dos seus planos terem qualquer tipo de actividade sexual, gostam de “brincar com a comida” levado a dissimulação a pontos extremos: -Ah! E tal… somos amigos?

Os meus amigos conheço-os desde pequeno e sei muito bem com o que posso contar deles, mais: os meus amigos não me fodem eu não fodo os meus amigos e se formos a ver bem a percentagem de VERDADEIROS amigos, chegamos a conclusão que estão em vias de extinção nos tempos que correm.

O que irrita mesmo neste tipo de puta e que não aquece nem arrefece, nem para trás nem para a frente, é uma pura e completa perda de tempo e paciência para alem de provocar também um certo efeito de erosão no amor-proprio, mantem-nos na expectativa de qualquer coisa que nunca vai acontecer para poderem manter os seus níveis de auto-confianca em alta assim como o ego a transbordar.

Quando um gajo se farta destas palhaçadas (porque chega a uma altura em que sinceramente já chega) e bate com a porta costuma haver reacções: Ou somos nos que só pensamos em sexo e não temos sentimentos, ou são elas que “nunca repararam” que podíamos ter algum interesse nelas maior do que amizade… Sao um ser muito sensivel e “naïve” sem dúvida.

As mulheres nem amigas umas das outras são e querem me convencer que podem ser MINHAS amigas? Não me parece. Não faz sentido. E certo que as conas são como as opiniões: cada um tem a sua e só a da se quiser, mas se não a querem dar ao menos digam logo e não façam um gajo perder tempo com parvoíces, a fingir que é boa pessoa e que somos todos amigos nesta merda de hipocrisia assexuada.

Amigas, sim. Mas que fodam.



Hugo Norreias

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O melhor baile de natal


É no Colo do Pito.

Um jardim a evitar...


Pichas murchas não movem moinhos...

O Caldeirão Mágico

É oficial, Portugal tornou-se também um Caldeirão das Nações (Melting Pot), fundindo numa escala micro-cultural diversas Nacionalidades numa espécie de Cataplana Étnico-Cósmica.
Graças aos grandes fluxos de emigrantes que procuram melhores condições de vida no nosso país (vá-se lá saber porquê?) poderemos finalmente sair do marasmo consanguíneo em que nos encontramos e que explica em parte a ausência de ideias.
O facto de não nos misturamos muito é tradicionalmente evidente no caso de famílias abastadas que promoviam casamentos entre primos no 1º grau para que a fortuna não se dissipasse (D. Duarte Pio é o exemplo acabado deste tipo de união).
São os sinais dos tempos modernos. Hoje vi um puto chinês (por ironia do destino era o que me chamavam na primária – Puto Chinês) a falar com um típico sotaque algarvio e há quem assegure que já viu um Ucraniano Bimbo.

P.M.
(Post Mortem)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Toda a verdade sobre os coelhos da páscoa gays

Hiatos criativos

Mais conhecidos como momentos “dêxa-me da mão”. Nestas alturas não apetece fazer nada, é como um espreguiçar intelectual, como Administrador deste blog venho aqui fazer um “mea culpa”. Neste momento, acreditem ou não estou a penitenciar-me repetidamente fazendo o acto de contrição (bater no peito e dizer: por minha culpa, por minha tão grande culpa) Não importa a que horas leiam este texto Eu vou estar a fazer isso.

Pequena nota: Nas Caldas chama-se a estes momentos “não fazer um caralho”






Sr. Administrdor

Pequeno texto de apologia ao consumo de estupefacientes

Como os velhos mestres busco inspiração em qualquer coisa que faça a realidade dissolver-se: Paraísos artificiais, solventes de instantes, agentes que induzem estados alterados de percepção que por sua vez me fazem redefinir tudo o que aprendi para depois destruir e começar de novo. uma vez despido de todos esses pré-conceitos embutidos em mim até ao tutano tento atribuir novos significados para o que sinto, vejo e interage comigo, depois tento exprimi-lo, a maior parte das vezes surge assume a forma de vómito, as restantes surgem como postagens neste Blog.

Por vezes perco-me nestas "viagens na minha terra" muito peculiares mas não considero que tenha perdido tempo, qualquer experiência (por mais parva que pareça) que fuja aos supostos parâmetros que balizam esta sociedade parece-me mais interessante do que andar a repetir até a exaustão aquilo que fazemos todos os dias e para que estamos "treinados": Acordar, trabalhar, comer e dormir. É a vitória da vida sobre a sobrevivência, sempre quis experimentar em vez de ser a experiência e, muito sinceramente gosto da forma como conceitos que são dados como certos e adquiridos se esbatem na parede psicotrópica.

Matematicamente falando é o desvio de padrão que me interessa explorar e é por isso que gosto de andar por caminhos lodosos da existência: no fim reciclo-me, deito fora o que não quero, lambo as feridas e sigo em frente com um sorriso estupidamente optimista sem sentido.

É no campo das artes que o consumo de tais substâncias parece atingir maior consenso: Músicos, pintores, escritores, artistas plásticos e toda a parafernália folclórica a que se apelida de Arte. Aqui o consumo é geralmente aceite pela sociedade e visto como uma coisa normal, ao Artista é permitido ter comportamentos “desviantes” ou “excêntricos” são aliás um sintoma da sua genialidade e é por isso que eu gosto de me disfarçar de pseudo-artista néo-pós-retro-futurista-agora, não que precise de pretextos para me drogar como o pessoal do transe (calendários maias e guerreiros celestiais) mas porque assim talvez a policia me deixe em paz.




Tó Xico Independente

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Qual Crise?



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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Reunião

Zeferino, no seu último relatório, conta-nos sobre uma reunião de trabalho a que assistiu.
Diz que entrou numa sala acompanhado de seis pessoas e que se sentou em volta de uma grande mesa redonda. As mesas redondas (tal como a Távola) são usadas para dar uma sensação de paridade a todos os que lá se sentam. Não há princípio nem fim, estão todos de igual para igual. Nesta mesa porém, sentou-se um Chefe; um primus inter pares, como os antigos maços de tabaco.
O Chefe deu início à reunião, agradecendo a todos os colaboradores a sua presença, advertindo simpaticamente que havia muito trabalho a fazer. Mostrou mapas e gráficos de todas as cores e feitios; com curvas ascendentes e descendentes, de barras e em forma de queijo.
Invocou a reunião anterior e declarou-se insatisfeito. Com um ar, agora mais grave, o Chefe perguntou se havia sugestões. Um colaborador mais solícito, sugeriu que, dado a conjuntura emergente da Situação, impunha-se a criação imediata de uma Comissão Especial de forma a proceder-se ao mais rápido Processo de Investigação. O Chefe aplaudiu com fervor a eficácia e competência do colaborador. Todos os outros fizeram que sim com a cabeça.
Sem mais assuntos pendentes, e como era já era hora do almoço, o Chefe mandou lavrar a acta da reunião e deu esta por encerrada. Contudo, quando já todos se perguntavam «onde é que vamos comer?», o Chefe agendou uma outra reunião com o ponto único de eleger os comissários especiais com poderes de nomeação para os cargos de Investigador Processual.
Zeferino conta que também assistiu a esta última reunião, onde o Chefe já não participou, uma vez que havia sido demitido compulsivamente. Foi então nomeado um Secretário de Direcção Interino, incumbido de reunir de emergência com o Departamento de Recursos Humanos, de forma a encontrar uma pessoa que, promovida ao cargo de Chefe, liderasse uma equipa de jovens promessas, para que em conjunto encontrassem uma solução para a Situação, que, como nos descreve Zeferino, era realmente grave.

In Andanças de Zeferino – O Optimista