domingo, 29 de março de 2009

Cultura pop (parte 2) - o regresso da cultura pop

Sempre gostei de dissertar sobre relações inter-pessoais.
Tambem sempre gostei de musica.
Começo a relacionar aqui um padrão...

Num destes belos dias que vivemos cheguei á brilhante conclusão (tardia) que se não houvessem traições, desentendimentos, desilusões e coisas afins não haveria musica pop. O que seria feito do Bryan Adams se ninguem metesse os cornos uns aos outros ou descobrissem passado muito tempo que afinal não gostam de ti ???

Com que lata havia um gajo de curtir uma "baladinha de corno" se fosse tudo perfeito ?

Até mesmo o Joe D´assassin e a sua balada mítica "e se tu na existes pá"... O que seria feito de tal conceito se não existissem sempre ao longo da historia, historias de amor mal-escritas... Cenas mal resolvidas e até mesmo paranóias cavalgantes?

A quantidade de bandas de qualidade duvidosa que se aproveitam desta efeméride é ridícula, mas faz sentido se pensarmos bem... a musica pode ser uma merda, sim, mas pelo menos estão a falar de uma coisa que se relaciona comigo... Pois se eu fizesse uma musica sobre cagar aposto que me estaria a relacionar com TODAS AS PESSOAS DO MUNDO visto ser uma assunto com uma abrangência universal.

O caminho mais fácil para o mainstream sempre foi exprimir sentimentos que não sentimos mas que "ficam bem sentir" parece-me muito complicado ver o Lenny Kravitz como uma pessoa sensivel ou uma esquizófrenica como a Alanis Morrisette a falar de amor, amor com quem? onde? na boa? agora? no carro? tás tu a guiar ou tás tu? Isn´t it ironic? Yes you are.

Enfim... a subversão da pop parece não ter fim quando vemos adolescentes roliças a cantar a balada mais pop de uma banda boa com red hot chili peppers, que sempre foram muito dados ao sentimento (diga-se de passagem). Atenção! Não pretendo criticar ninguem que enverde por este caminho, mas eu escolhi como Samuel L. Jackson cita sem pretensões perniciosas a bíbila: (o melhor livro de ficção do mundo) "O Caminho do justo" que é estreito e apertado.

Não vou estar a fingir sentimentos só porque fica bem, alías ter sentimentos parece-me irrelevante quando o que verdadeiramente interessa é fingir que somos profundos e vender a nossa imagem o melhor que podemos, e depois pronto toda a gente sabe... Há demasiada gente por aí.

O pop Portugues, por seu lado é muito "sui-generis" e tem as suas especificidades (mais mutações tipo Mafalda Veiga ou João Pedro Pais) que levam a lamechice a um nivel nunca antes visto, um gajo até tem vontade de acabar relações só pra poder ter uma desculpa para ouvir as musicas (o que faz algum sentido) o que eu ainda não percebo (ainda) mesmo são as mulheres... mas acho que isso tambem faz parte da estratégia.

Acabo este Post com uma citação sábia de Carlos Seixas: "A vida é muito peculiar"






Hóracio Crustáceo (antigo morador da Rua Sésamo)

terça-feira, 24 de março de 2009

Saíndo

Um dia acordei e o mundo pareceu-me cinzento. Não sei se porque chovia ou por terem retirado o Dinintel do mercado farmaceutico, ou ainda pelo facto de não conseguir relacionar-me com as pessoas de uma forma convencional mas desde esse daí, decidi fechar-me numa pequena divisão de madeira que existia lá em casa. A partir desse dia resolvi que não sairia da pequena divisão para nada. Ali decidi viver e, assim resignados com o facto os meus familiares traziam-me o almoço, o lanche , jantar, etc. Com uma lanterna iluminava a minha leitura frequente que, também me era trazida a meu pedido aos gritos lá de dentro. O pequeno leitor de MP3 o qual me permitia ter alguns momentos musicais era recarregado diariamente por alguém lá de fora também, obviamente. Quanto às minhas excreções fisiológicas depois de amassad... bom, é melhor não falar disto aqui.
O tempo foi passando e cada vez mais o mundo exterior me parecia uma recordação ténue e esbatida de algo que nunca tinha existido realmente, algo semelhante a um sonho do qual apenas ficam uns residuos na memória pouco depois de acordar. Apenas as insistências exteriores diárias para que viesse ver o sol a chuva, cumprimentar a minha tia ou algo assim sustentavam algum contacto humano com o mundo exterior. O tempo foi passando e dessa forma fui esquecendo a fisionomia dos familiares, e de todos aqueles que conhecia. A falta de espelhos no local onde estava, fez também com que a minha própria face que deveria estar modificada pela barba e cabelo grande, e pálida pela falta de luz, desaparecesse da minha memória. Para quê preocupações com a imagem na ausência de alguém para impressionar?
A dada altura tentaram uma artimanha com um suposto incêndio para me fazer sair, mas na dúvida, e na falta de “cheiro a queimado” mantive-me firme e resignado à imolação sacrificial, se assim tivesse de ser.
Com o passar do tempo perdi a noção de há quantos dias, meses ou anos estaria ali naquele cubículo. Muito tempo sem dúvida mas também não interessava, nada interessava para nada e não havia absolutamente nada que me motivasse a enfrentar o mundo exterior.
E quando na minha determinação convicta de que me manteria firme perante qualquer tentação de sair para o mundo exterior, eis que algo aconteceu. Vozes um pouco distantes iam-se aproximando enquanto traziam um leve aroma perfumado, agradávelmente desconhecido e acompanhado de uma voz com um timbre de mel que proferia o meu nome, pedindo-me para abandonar a minha clausura. Não era a primeira vez que alguém me pedia para sair mas nunca uma voz me soara assim, tão doce, tão convincente. Naquele instante reflecti, e de facto estava isolado do mundo há demasiado tempo, e depois ...aquela voz. Vim para fora e deparei-me com uma loiraça de olhos verdes, peituda, curvilínea, perfeita, e, devo dizer, com quem fiquei a sós até ao dia seguinte. Soube mais tarde que era uma acompanhante de luxo usada como isco para me fazer sair do meu torpor anti-social.
E pronto, foi assim que eu saí do armário.
Eurico Naça

segunda-feira, 23 de março de 2009

Teoria de síntese

Já aqui tinha dito o quanto me apraz escrever sobre transportes publicos, nada de novo, já tambem aqui referi que era engraçado que a vida tivesse a sua própria banda sonora, nada de novo aqui tambem... Só faltava mesmo haver uma teoria de síntese que condensasse estas duas esferas num acontecimento éco-mistico e intemporal.

Pois bem, embora o Metro (Andante no Porto) não seja o meu meio de transporte de eleição, porque andar de metro "mocado" é "afunilador" e tambem porque não gosto de ter pessoas a olhar para mim fixamente sem razão, de vez em quando tenho de usá-lo para me locomover, a (unica) boa coisa de andar de metro é que há musica enquanto se espera (se bem que é quase sempre de qualidade duvidosa, mas é musica)

Um destes dias aconteceu-me ter de apanhar o Metro, prontes! lá tem de ser... mas qual não é a minha surpresa quando chego á plataforma de espera e os meus ouvidos (ouvides em Algarvio) deparam-se com uma melodia sublime... era o OZZY!!!!! "O" OZZY!!!!! (Osboune, obviamente) de repente o Metro deixou de ser um sitio desagradavel e mergulhado em obscurantismo e senti pela primeira vez uma espécie de calma interior em forma de luz, nesta experiência unificadora dou por mim a absorver aquelas magníficas "pianadas" e a cantar: (interiormente claro, não quero que pensem que Eu sou maluco)

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOING
THROUGH CHANGEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES

P.S. Nunca tinha prestado grande atenção á musica para ser sincero mas desde esse momento passou a ser uma das minhas baladas preveridas logo a seguir ao "Cavalo Ruço" do Nuno da Camâra Pereira, afinal o Ozzy tava a passar por mudanças.





Utente decadente

sexta-feira, 20 de março de 2009

Tratado sobre a Coerência – Tomo I

Introdução

Tudo caiu por terra aos 28 anos. Uma vida assente nos principios de uma conduta apegada à verdade e à coerência. Qual doutrina pseudo-religiosa, agarrei-me à coerência como penhora da minha sanidade. Agora que já não me posso considerar um tipo coerente, entrego-me à evidência da insanidade. Agora caem os argumentos contra a teoria de que atravessamos fases, agora começo a acreditar que crescemos – para pior, mas crescemos, mudamos, falhamos conosco.

Infelizmente o tempo realmente passa, as oportunidades perdidas lamentam-se, os padrões e a exigência alteram-se. Umas vezes refinam-se, outras abarrascam-se. Será a coerência o indicador priveligiado para a seriedade e integridade de alguém? E se não é a coerência, qual a qualidade que poderá ser esse indicador priveligiado?

Vamos testar isto já, de uma forma muito simples e mundana: Disseste que não a uma gaja demais no passado. Agora só queres é foder, tás-te a cagar se é aquele canhão com quem queres ter filhos ou não. Isso faz de ti louco ou desesperado?
Para mim, nem uma coisa nem outra.

Pior é quando há uma gaja a quem (por certas e determinadas razões estupidas relacionadas sobretudo com os pseudo valores que segues) dizes (para contigo): nunca me hei-de meter com esta gaja, nem permitirei avanços – desta àgua não beberei: esta água traz àgua no bico. E tu queres essa gaja, e essa gaja quer-te. E tu vais lá. E a coerência vai com o caralho.
O pior. Mentiras, logros, embustes, omissões, encobrimentos, tangas, preocupações até à data inexistentes, pouca paz de alma.
Os hippies quando defendiam o amor livre não sabiam o que é ter responsabilidades para com os outros – demasiado LSD. Não tinham a noção de escandalo, não sofriam consequências porque tinham o bolso cheio de drogas fodidas e de dinheiro dos pais.
Este é um assunto muito forte que será explanado adiante nestas disertações sobre a coerência: esta coisa da generalidade dos freaks serem filhos de berço d'oiro, de supostamente quererem desprender-se do material, mas a ele recorrerem para levarem as vidas de luxuria porca que levam.

Vivemos tempos de desespero, mais do que de crise. A coerência terá que acompanhar... o melhor que se quiser. Já podemos fazer tudo, até saborear a incoerencia. Viva a crise! (várias crises).



Barrosíadas

quarta-feira, 18 de março de 2009

Agruras da PUTA da vida onde diz

CARALHO PUUUUUNHETA sou doente FODA-SE um caso grave e raro para a psiquiatria CÚÚÚ! Pois é, padeço de sitoma de FODA-SE CONA coprolalia, uma anomalia neurológica provocada pelo PUUUUUTA CARALHO sindroma de tourette. Daí que CABRÃO COLHÕES BROCHE esteja sempre a proferir caralhadas. Esta minha FODA-SE condição não é de CONA CONA COOOOONA todo desagradável, pois permite-me insultar os PANELEIROS CÚÚÚÚS meus superiores hierárquicos sem que COLHÕES MINETE me seja atribuida qualquer CONA FODA responsabilidade. Vejam só as PUUUUUUTAS CONAS FODAS vantagens, até os meus colegas BROCHISTAS CABRÕES que acham certa piada, CARALHO por vezes levam ESPORRA MERDA por tabela. Mas tudo CÚÚÚ CONA isto requer uma certa FODA arte, pois por vezes a minha chefe PUUUUUTA desconfia. No entanto, não há PANELEIROS CARALHO atestado psiquiátrico que COLHÕES não justifique um BROCHE comportamento CARALHO semelhante. Enfim é o MINETE testemunho CARALHO vivo de como FODA-SE ser-se doente pode ser divertido PUUUNHETA. Só tem um problema, é que PUUUUUTAAAA CONA mesmo quando COLHÕES escrevo não consigo ESPORRAR evitar exprimir algumas MERDA CARALHO caralhadas. E ao contrário do CÚÚÚÚÚÚ FODA que alguns PANELEIROS BROCHISTAS leitores possam pensar, as minhas FODAS caralhadas não são gratuitas, pois são COLHÕES CONA CÚÚÚÚ o produto de um reflexo CARALHO patológico involuntário TESÃOOOOOO incontrolável. Bom mas não vos quero FODER mais o juizo com as minhas MERDAS CARALHO. Até à próxima COOOOOONA.

Vergalho Pinto CONA Pereira FODA-SE

segunda-feira, 16 de março de 2009

Stranger than fiction

Sempre gostei de pensar que a paranóia é um estado de realidade mais refinado e personalizado, o nosso cérebro processa a realidade e distorce-a consoante a maneira como cada um a vê e interpreta, o que só por si cria infinitos micro-universos pararelos que em ultima instancia definem a pesonalidade de cada índividuo.

Ultimamente e muito por culpa da deteriorização do modelo civilizacional em que vivemos a paranóia começa a cair em desuso, a realidade só por sí é já horrivel demais para se ter paranóias, ou melhor as pessoas assumem a verdade como a derradeira paranóia. Os apologistas da realidade começam a esfegar as mãos e a ranger os dentes, finalmente vamos todos ver o mundo a preto e branco.

Do outro lado da barricada, haverá sempre quem se recuse a aceitar tão triste destino de baixar os braços e aceitar a realidade com um resmungo artificial, uma boa forma de começar é por aceitar que não existe uma só verdade tipo "guerra das estrelas", há sempre mais do que uma perspectiva sobre as coisas, para além disso a alternativa á paranoia pesonalizada é a paranóia colectiva que pode ser observada em fenómenos como a religão ou a politica, que francamente para mim não se apresentam como alternativa.

Em jeito de conclusão paranóica arrisco-me a dizer: "Sometimes truth is stranger than fiction" que em algarvio quer dizer: Moss! na te vas dêtar não...mó!




Al-berto Carneiro

domingo, 15 de março de 2009

O novo léxico anglicista da organização moderna

O Inglês é o novo Latim, reconhecido por todo o mundo civilizado. As novas organizações adoptam portanto determinados “termos técnicos” que me dão, por vezes, vontade de rebolar no chão e rir como se não houvesse amanhã.
É normal que um colaborador (novo nome para um trabalhador) nos peça um “file” que se encontra dentro de uma “folder” que contem um determinado “budget”. No entanto este “budget” necessita ainda de algum “fine tunning”. Nesta altura já estou a rebolar no chão mentalmente e sou automaticamente remetido para aquele momento da adolescência em que acertava o vídeo (VCR) e fazia “fine tunning” todo contente.

Será assim tão difícil falar de um “processo” que se encontra dentro de uma “pasta” que contem um “orçamento” que ainda necessita de uns “acertos”?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Agarrados amarrados

A Guiné encontra-se presentemente na vanguarda da recuperação de Toxicodependentes. Um novo programa de recuperação foi iniciado tendo surpreendido os observadores estrangeiros pela sua simplicidade. O novo processo adoptado consiste somente em amarrar os Toxicodependentes às árvores e esperar que passe a sua má disposição.
Uma experiência piloto está já a ser desenvolvida no parque de São Francisco em Faro. No entanto o processo está a dificultar o trabalho dos arrumadores, tendo os utilizadores do parque simplesmente optado por dar a moeda ao arrumador mesmo sem que este tenha dispendido o esforço árduo de indicar um lugar vago.
Todo o método está a ter um efeito perverso uma vez que os arrumadores parecem agora mealheiros humanos acorrentados às árvores (contra as quais lutam freneticamente).

sábado, 7 de março de 2009

Brutal Carnificine

Alfredo Panquito acordara no meio de cadáveres de médicos degolados numa das alas das Urgências. Os factos que provocaram esta horrível tragédia remontam a alguns anos atrás quando este Delegado de Propaganda Médica perdeu o seu emprego na sequência da introdução dos genéricos no mercado.

Um estudo apurado da vida de Panquito revela que este convivia mal com a hierarquia. Num país com uma larga tradição corporativa do “chô Doutor”, Panquito desdobrava-se em reverências a estes semideuses da medicina, mas no fundo acumulava uma raiva incomensurável pronta a ser libertada.

Durante anos vendeu medicamentos como o clássico Piralvex (pincelar suavemente sobre a mucosa) em troca de congressos em lugares tão exóticos como as Maldivas. Mas agora tudo acabara…

A frustração levou-o à subversão do juramento de Hipócrates. Os Médicos tinham nas suas mãos o poder da vida e da morte.

A partir desse dia Alfredo iria espalhar a Morte.

P.M.
(Post Mortem)

sexta-feira, 6 de março de 2009

És tu Maddie?



'Tá tudo explicado, foi o Pai Natal. Eu sabia.

Mobilidade urbana

Apraz-me dissertar sobre transportes publicos, talvez porque andar de autocarro é melhor do que qualquer ida ao cinema (e sai mais barato), ultimamente tenho reparado que algumas senhoras se agarram ao varão com uma força que parece que estão a lutar pela vida...ou será que estão a fantasiar que estão a escorregar no varão de strip-tease qual Demi Moore? Não sei.
O que é facto é que parece haver uma espécie de interacção entre o varão e as mulheres que andam de autocarro, nota-se um ar de satisfação quando por fim se dão agarradas ao varão com unhas e dentes, as senhoras idosas parecem ser as mais satisfeitas em ter o varão só para elas, eu por mim agarro-me a qualquer merda, e ou eu fantasio muito logo pela manhã ou de facto existem fenómenos muito peculiares na minha pequena viagem diária de autocarro.

Por exemplo há um "gang" de velhotas que açambarca a porta de saída durante uma paragem e parece que voltámos á infancia... descobri mais tarde ainda que este gang é composto por baby-sitters reformadas que cuidam dos putos dos ricos durante o dia, o que vale é que pelo menos há sempre uma jovem catita para distrair a atenção de toda este cascata de acontecimentos matinais...




Utente decadente

quinta-feira, 5 de março de 2009

A inspiração das cegonhas

No topo do Edifício Belmarço duas cegonhas faziam “o amor”.
Para Marta, uma Taróloga Farense estes animais eram realmente uma inspiração. Muitos casais procuravam-na com problemas sexuais e ela apresentava sempre a metáfora das cegonhas para representar o equilíbrio conjugal.
Se as cegonhas conseguem copular nos seus ninhos elevados com tamanha graciosidade (apesar de o acto em si ser de curta duração), também os Farenses agarrados ao chão conseguiriam imprimir algum tipo de equilíbrio às suas vidas.
O “cegonho” deveria ser mesmo um modelo a seguir por todo o género masculino uma vez que se mantém fiel à sua companheira por toda uma vida. Alguns dos seus clientes não gostavam, no entanto, da ideia da monotonia (digo monogamia). Mas o equilíbrio escreve-se por caminhos ardilosos e os “cegonhos” consultados acabavam muitas vezes a consulta fazendo sexo desenfreado com Marta, a Taróloga.
Tudo para bem do equilíbrio.

David Luís
(Ornitólogo Algarvio, frequentador da casa da Marta)

Fare Oeste parte 2 (O regresso dos incentivos de natalidade)

domingo, 1 de março de 2009

João Pedro, para quando um Best Of?

Hoje passeava eu pelo Shopping como um verdadeiro Domingueiro consumista, quando fui agredido nos tímpanos por uma melodia hedionda cantada por um anão ex-lutador de luta Greco-Romana. A melodia perseguiu-me como uma verdadeira maldição. Pensei que começara a gostar de João Pedro Pais e ponderei o suicídio. Estava quase a cortar os pulsos quando finalmente se fez luz:
- Eu já ouvi isto antes!!!
Sorri novamente. Tinha agora mais uma razão para odiar o João Pedro. Alem de anão cabeçudo com mau gosto musical, este ser infame é também um plagiador.
Poderá ser uma pequena parte da canção mas não importa. Os Queen / David Bowie também se sentiram ultrajados quando o palhaço do Vanila Ice roubou a “linha de baixo” do “Under Pressure”.
Aqui dou a conhecer ao mundo mais um plágio. Vejam as semelhanças nos seguintes links:

http://www.youtube.com/watch?v=JZQ_vSDXXXI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=RXu_BMNpZ6Q
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