
No entanto a nossa forma de pensar está a ficar mais próxima do pragmatismo característico dos nossos escravos mecânicos e não permite um nível de abstracção de pensamento dos Filósofos. A linha de pensamento está cada vez mais próxima do materialismo e consumismo que muitos criticam porque se sentem frustrados em não ter acesso a esses mesmos bens materiais.
No actual estilo de vida as verdadeiras preocupações são: tenho de comprar o ultimo modelo de Telemóvel, tenho de comprar roupas de marca, tenho de passar Férias em Cuba...Vive-se cada vez mais para as aparências. Com toda a formação e oportunidades de aprendizagem a que podemos ter acesso, preferimos voltar-nos para todo o tipo de actividades fúteis.
O reconhecimento social não é medido em termos das reais capacidades do indivíduo mas este é avaliado na proporção dos bens materiais que possui. Logo, isto estimula o resto da sociedade a almejar a estes mesmos bens materiais.
A existência do dinheiro só faz sentido porque existem um conjunto de dívidas na sociedade. A oferta de moeda física dos Bancos Centrais é aumentada para compensar o facto de somente 3% de todo o dinheiro ser físico, sendo o restante virtual (impulsos informáticos). Alimentamos portanto um sistema em que o dinheiro realmente não existe, pagamos as nossas dívidas e chegamos à conclusão que os verdadeiros escravos somos nós.
P.M.
(Post Mortem)
1 comentário:
mais um teso q acha q o dinheiro não faz ninguém feliz.
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