Todo o Algarvio tem um cunhado, vulgarmente referido como o “mê cunhade”. Aquele ser abjecto que não se escolheu gostar mas que tal como a família se acaba por tolerar. O “cunhade” representa a essência do Algarvio, não tão bom e generoso como um Alentejano mas nem tão mau como um Minhoto que disputa ½ metro de terra e é capaz de matar por ela. O Algarvio é o verdadeiro Niilista, está “para alem do bem e do mal”. A negação completa da realidade é notória em expressões como já “tomi banho” ou no clássico “batatas cortas aos bocados”. O que é somente um sotaque típico para um Lisboeta é na realidade uma complexa corrente Filosófica mantida em segredo durante gerações e da qual somos herdeiros orgulhosos.
P.M. (Post Mortem)
1 comentário:
:) 'Tá munto bão!!! Parabéns ós algarvis!!!
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