W, Kafkiano pós moderno, encetava um ardiloso conflito interior. Por um lado admirava a simetria e perfeição dos números, vivia fascinado pela ideia de encontrar o Arquétipo, o número perfeito. Por outro lado odiava o seu pragmatismo, era um diletante, um metafísico, não poderia aceitar uma visão reduzida da realidade.
Extenuado por tais considerações, chegou a casa, deu um beijo na mulher e fizeram pela primeira vez um 69.
Havia encontrado o número perfeito.
P.M. (Post Mortem)
sábado, 19 de julho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário