sexta-feira, 11 de julho de 2008

Astronauta na mochila

Cheira-me a farofas no teu ventre
Ata-me os cordões das sapatilhas
E faz-me o nó em laço
Senão não conseguirei mais mijar
Sem pensar em morder espelhos maquiavélicos
Enquanto desfolho 5 dedos de uma vez.

O espasmo é um logro.

Coloco o mediador num extremo
E peço-lhe para medir o centro da dor
O bafo de seus pintelhos não conhece precedentes
Estão feridos de ilegalidade.

William Costa


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