Muito se poderia dizer sobre a grande herança cultural e linguistica do Algarve, mais concretamente a sua capital: Faro.
Durante o passar dos tempos muitas foram as expressões que se foram usando, algumas perderam-se no tempo como o clássico "q cabel é ess mó?". Autenticas pérolas da nossa riquíssima língua que, ou devido á migração de jovens para a capital Lisboa (já chegou ao ponto de pessoas de Faro dizerem ténis em vez de sapatilhas) ou apenas porque caíram em desuso, se perderam no tempo.
Hoje estou aqui para vos falar de um peso-pesado na cultura Farense durante a década de 90, um exercício sublime de raciocino ao mesmo tempo que condensa em si uma sabedoria imensa sobre a vida a partir da sua observação directa: "Esbruga-me o ganso" ou numa variante mais simples "Esbruga-mos".
ESBRUGA-ME O GANSO, ESBRUGA-ME O GANSO, não me consigo fartar de escrever esta frase enquanto a digo em voz alta em frente ao computador, quase que cheira a camisas de flanela e vinho de pacote do brinde com red bull.
Proponho a recuperação imediata desta expressão tão típica como o próprio arroz de lingueirão! É vital que não deixemos morrer uma das vertentes mais importantes para a nossa própria identidade regional: o nosso sotaque e a nossa cultura. E agora se me permitem vou por em prática esta recuperação aqui e agora: ESBRUGUEM-ME O GANSO!!!
Noé Chão-Mesquinho
2 comentários:
Pois é meu menino, agora isso já foi ultrapassado como tudo nesta vida, fica a saber que nos dias que correm transformou-se o "ESBRUGA-ME O GANSO" por "FAZ-ME UM FELÁCiO". Vai-se lá saber porquê.. novos tempos, ou então, já uma opinião pessoal.. deve ser a maneira de chupar que foi mudando ao longo do tempo...
Ganso Rules!!!!!!!!!
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