segunda-feira, 23 de março de 2009

Teoria de síntese

Já aqui tinha dito o quanto me apraz escrever sobre transportes publicos, nada de novo, já tambem aqui referi que era engraçado que a vida tivesse a sua própria banda sonora, nada de novo aqui tambem... Só faltava mesmo haver uma teoria de síntese que condensasse estas duas esferas num acontecimento éco-mistico e intemporal.

Pois bem, embora o Metro (Andante no Porto) não seja o meu meio de transporte de eleição, porque andar de metro "mocado" é "afunilador" e tambem porque não gosto de ter pessoas a olhar para mim fixamente sem razão, de vez em quando tenho de usá-lo para me locomover, a (unica) boa coisa de andar de metro é que há musica enquanto se espera (se bem que é quase sempre de qualidade duvidosa, mas é musica)

Um destes dias aconteceu-me ter de apanhar o Metro, prontes! lá tem de ser... mas qual não é a minha surpresa quando chego á plataforma de espera e os meus ouvidos (ouvides em Algarvio) deparam-se com uma melodia sublime... era o OZZY!!!!! "O" OZZY!!!!! (Osboune, obviamente) de repente o Metro deixou de ser um sitio desagradavel e mergulhado em obscurantismo e senti pela primeira vez uma espécie de calma interior em forma de luz, nesta experiência unificadora dou por mim a absorver aquelas magníficas "pianadas" e a cantar: (interiormente claro, não quero que pensem que Eu sou maluco)

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOING
THROUGH CHANGEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES

P.S. Nunca tinha prestado grande atenção á musica para ser sincero mas desde esse momento passou a ser uma das minhas baladas preveridas logo a seguir ao "Cavalo Ruço" do Nuno da Camâra Pereira, afinal o Ozzy tava a passar por mudanças.





Utente decadente

7 comentários:

Anónimo disse...

de facto dá para ver q estás um pouco traumatizado com os transportes públicos.
tens de comprar um carrite.
andar a pé tb faz bem.

Melancia disse...

Opa brilhante. Mais um post sobre transportes, adooooro!
Não dês ouvidos ao zé anónimo. Quem anda de carro para além de deixar uma pegada ecológica bem pesada não desfruta destas experiências inolvidáveis. E quando as são matinais e passamos por elas ainda com o olhito fechado e meios inconscientes então tudo se torna ainda mais surreal!

Anónimo disse...

vê lá como falas, para tua informação eu tenho uma viatura movida a energia solar, faço colecta selectiva e ainda guardo as minhas fezes para adubar a terra das plantas lá de casa.
quanto às experiências de locomoção urbano/colectivas com cheiro a sovacum e champô dos chineses dispenso, obrigado!

Anónimo disse...

nem sei o que mais me anima por aqui, se os posts ou os coments!

Melancia disse...

Estava a brincar... snif :(

Anónimo disse...

na ligues melancia . continua a curtir os transportes publicos

Barrosiadas disse...

Há momentos mágicos em que o que nos move, combina. É nestes momentos efémeros que assentamos a razão da nossa persistência em existir. Viver compensa. "Cavalo Russo" a hino nacional! Já!