Zeferino conta que quando o mundo foi divido em dois, duas grandes figuras emergiram, qual super-heróis de banda desenhada, e tomaram as rédeas de um planeta que teimava em caminhar para a auto-destruição. Numa atmosfera mal desenhada e carregada de surrealismo os dois líderes surgiram e apontaram o verdadeiro caminho para a felicidade. Os dois faróis da humanidade ainda que separados, tocavam-se ao iluminarem o escuro oceano das coisas simples.
De um lado da razão estava Dan Brown, que havia revelado ao mundo que o verdadeiro cálice da sabedoria estava no meio de nós, e, melhor que isso, qualquer um de nós poderia ser o descendente directo do Messias. Havia portanto que procurar pela salvação e não deixar escapá-la como da outra vez. Os cidadãos que viviam do lado de Dan Brown, aboliram de imediato a igreja católica e passavam os dias a cantar o libretto de Jesus Christ Superstar enquanto tentavam andar por cima de água. Muitos morreram afogados. Os mais espertos, os que descobriram nas entrelinhas do Código, que Cristo teria um dia voado tentaram fazer o mesmo, no entanto não o conseguiram.
Conta Zeferino que, na outra metade do mundo desperto, a líder eleita tinha sido Rhonda Byrne. Os sóbrios ensinamentos desta senhora ensinavam a fazer as coisas acontecer com um simples e modesto pensamento positivo. Penso logo exijo havia ela ensinado às massas, até então ignorantes.
Os seguidores desta facção também tinham eleito uma música para seu hino; Help me Rhonda, melodia composta pelos super-positivistas que eram os Beach Boys. Os habitantes deste hemisfério puseram igualmente em prática o que lhes foi ensinado. Os mais saudosos pensavam positivamente em Oliveira Salazar, e ele, logo aparecia aos súbditos apenas para desaparecer de imediato devido ao pensamento positivo daqueles que não gostavam do senhor. Diz Zeferino que Salazar aparecia e desaparecia com tal frequência que assemelhava-se muito a um objecto sob o efeito estroboscópico, dando assim origem à expressão um Salazar em cada esquina.
Entretanto chegaram os extraterrestres, que noutros tempos haviam sido tão desejados, mas ninguém lhe ligou nehuma. Estacionaram as naves na órbitra terrestre, fizeram pipocas nos seus fornos de raios laser, e recostaram-se a assistir ao filme humano. Zeferino já lhes tinha avisado (muitos anos antes) que era um filme cómico mas eles quiseram ver com os próprios olhos.
De um lado da razão estava Dan Brown, que havia revelado ao mundo que o verdadeiro cálice da sabedoria estava no meio de nós, e, melhor que isso, qualquer um de nós poderia ser o descendente directo do Messias. Havia portanto que procurar pela salvação e não deixar escapá-la como da outra vez. Os cidadãos que viviam do lado de Dan Brown, aboliram de imediato a igreja católica e passavam os dias a cantar o libretto de Jesus Christ Superstar enquanto tentavam andar por cima de água. Muitos morreram afogados. Os mais espertos, os que descobriram nas entrelinhas do Código, que Cristo teria um dia voado tentaram fazer o mesmo, no entanto não o conseguiram.
Conta Zeferino que, na outra metade do mundo desperto, a líder eleita tinha sido Rhonda Byrne. Os sóbrios ensinamentos desta senhora ensinavam a fazer as coisas acontecer com um simples e modesto pensamento positivo. Penso logo exijo havia ela ensinado às massas, até então ignorantes.
Os seguidores desta facção também tinham eleito uma música para seu hino; Help me Rhonda, melodia composta pelos super-positivistas que eram os Beach Boys. Os habitantes deste hemisfério puseram igualmente em prática o que lhes foi ensinado. Os mais saudosos pensavam positivamente em Oliveira Salazar, e ele, logo aparecia aos súbditos apenas para desaparecer de imediato devido ao pensamento positivo daqueles que não gostavam do senhor. Diz Zeferino que Salazar aparecia e desaparecia com tal frequência que assemelhava-se muito a um objecto sob o efeito estroboscópico, dando assim origem à expressão um Salazar em cada esquina.
Entretanto chegaram os extraterrestres, que noutros tempos haviam sido tão desejados, mas ninguém lhe ligou nehuma. Estacionaram as naves na órbitra terrestre, fizeram pipocas nos seus fornos de raios laser, e recostaram-se a assistir ao filme humano. Zeferino já lhes tinha avisado (muitos anos antes) que era um filme cómico mas eles quiseram ver com os próprios olhos.
In Andanças de Zeferino – O Optimista
1 comentário:
Seria cómico, seria...se não fosse trágico!
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