segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E não me sai da cabeça aquele microuniverso ergonómico e personalizado...

Eu sou um anjinho que paira nas mais cândidas mentes
De quando em vez sinto que não tenho dentes
Quantas serão as odaliscas de meus entreforros?


Pedala Zé Roberto que havemos de encontrar céu aberto.


Xilofones escangalhados pululam pelos prados
Tudo é tão incerto como cagar pedaços de barro
Com celofane enfiado no rabo.


A vida é mesmo assim como espetar os dedos na órbita ocular numa sala assistida
Com profissionais para te orientarem na doença


Disfunção dissimulada que me reflecte como um farol...


Esfarelo-me em esferas jurídicas
Num suicídio consentido por deus.



Tó Mamário

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