Esta é a história de um rapaz que viu Deus, eu mesmo. E vou contar como tudo se passou...
Sou o mais novo e único rapaz de uma familia de três irmãos. Filho de pais divorciados fui criado pela minha mãe e irmãs, o que desde cedo me imprimiu fortes caracteristicas femeninas talvez pela predominância do número de mulheres em casa. Para complicar mais ainda, as minhas irmãs eram lésbicas e nunca levavam rapazes para casa.
Ora podem ver de que forma estas coisas se repercutem numa mente em crescimento como a minha. Foi então que comecei a apreciar vestidos, perfumes, flores e às tantas rapazes também. Tudo fazia prever uma vida dedicada ao maricanço e à paneleirice.
Ora dá-se o caso que tenho familiares que vivem em Portimão, perto da Praia da Rocha onde passei os verões da minha infância e juventude. E terá sido aí que tudo mudou, por volta dos meus dez anos, em meados dos anos oitenta.
Andava uma bela manhã pela praia a olhar para os peitorais dos rapagões que por alí andavam quando um puto da minha idade meteu conversa comigo. Fomos para trás de umas rochas e já estava preparado para lhe mecher na pila quando apanho um violento pontapé nas costelas.
Rebolei no chão cheio de dores e, quase a chorar olho para cima e vejo uma imagem de um fulano grande, de tanguinha como os maricas usam hoje na praia, com um bigode à Freddie Mercury e com um magote de gajas estrangeiras atrás. “Que merda é essa ó puto?... faz-te homem caralho”, disse arrotando logo de seguida enquanto coçava frenéticamente o escroto.
Aquele ser estranho emanava uma energia poderosa que me contagiou de imediato. Espanquei violentamente o puto que tinha ido comigo para trás das rochas, e olhei para aquela figura que dava ordens à sua legião de escravas “came beibi put de crim”. Não percebi patavina mas segui-o, aquele Deus com a sua aura mágica que ofuscava as “camones” à sua passagem. Bom, não vou contar o que se seguiu mas podem imaginar.
Soube mais tarde quem era quando o vi, uns bons anos depois na televisão.
Ainda me doem as costelas daquele pontapé, mas fiquei curado.
O amigo do Zézé
Sou o mais novo e único rapaz de uma familia de três irmãos. Filho de pais divorciados fui criado pela minha mãe e irmãs, o que desde cedo me imprimiu fortes caracteristicas femeninas talvez pela predominância do número de mulheres em casa. Para complicar mais ainda, as minhas irmãs eram lésbicas e nunca levavam rapazes para casa.
Ora podem ver de que forma estas coisas se repercutem numa mente em crescimento como a minha. Foi então que comecei a apreciar vestidos, perfumes, flores e às tantas rapazes também. Tudo fazia prever uma vida dedicada ao maricanço e à paneleirice.
Ora dá-se o caso que tenho familiares que vivem em Portimão, perto da Praia da Rocha onde passei os verões da minha infância e juventude. E terá sido aí que tudo mudou, por volta dos meus dez anos, em meados dos anos oitenta.
Andava uma bela manhã pela praia a olhar para os peitorais dos rapagões que por alí andavam quando um puto da minha idade meteu conversa comigo. Fomos para trás de umas rochas e já estava preparado para lhe mecher na pila quando apanho um violento pontapé nas costelas.
Rebolei no chão cheio de dores e, quase a chorar olho para cima e vejo uma imagem de um fulano grande, de tanguinha como os maricas usam hoje na praia, com um bigode à Freddie Mercury e com um magote de gajas estrangeiras atrás. “Que merda é essa ó puto?... faz-te homem caralho”, disse arrotando logo de seguida enquanto coçava frenéticamente o escroto.
Aquele ser estranho emanava uma energia poderosa que me contagiou de imediato. Espanquei violentamente o puto que tinha ido comigo para trás das rochas, e olhei para aquela figura que dava ordens à sua legião de escravas “came beibi put de crim”. Não percebi patavina mas segui-o, aquele Deus com a sua aura mágica que ofuscava as “camones” à sua passagem. Bom, não vou contar o que se seguiu mas podem imaginar.
Soube mais tarde quem era quando o vi, uns bons anos depois na televisão.
Ainda me doem as costelas daquele pontapé, mas fiquei curado.
5 comentários:
é do camarinha que se trata aqui?
o terror do jet set em portugal.
tá demais . uma visão histórica do camarinha
...paneleiro ou não, o que interessa mesmo é o paradeiro dessas tuas irmãs lésbicas!!!
lamento só depois de tanto tempo ter visto aqui este coment, mas tenho estado de férias.
as minhas irmãs não estão interessadas (tens pila pequena segundo ouvi dizer).
mas tenho telefone do Camarinha se quiseres.
não percas a esperança, pois há sempre qualquer coisita para ti.
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