Este post destina-se somente a ocupar este espaço. Finalmente vou realizar um desejo antigo de escrever só por escrever sem na realidade ter nada para dizer.
Face à imaginação prolífera dos colaboradores deste blog (com a qual me regozijo) no novo ano de 2009, pareceu-me interessante escrever a metro. Tal como Dali assinou quadros em branco para que outros Surrealistas da sua “linha de montagem” de pintura pudessem descobrir novos conceitos semi-dadaistas, também eu me reservo a esse direito. Fazendo a devida ressalva moral e sublinhando a distinção clara que há entre mim e o mestre do Surrealismo, aplico a este pensamento a dose conveniente de modéstia.
Na minha linha de montagem reina um enorme vazio. E porque não escrever sobre o vazio? Escrever sobre a ausência de algo é muito mais difícil do que sobre algo palpável. Na realidade já consegui encher algumas linhas a escrever sobre nada... E continuo...É incrível...
Felicito, desta forma, o desafortunado leitor que de forma generosa aguentou a leitura deste texto completamente inócuo até ao fim.
Felicito, desta forma, o desafortunado leitor que de forma generosa aguentou a leitura deste texto completamente inócuo até ao fim.
In: "Dadá diz a sua primeira palavra"