quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Porque é que a vida não é como os filmes pornográficos?

Andando pelas ruas nesta altura do ano pode-se sentir no ar um ambiente languído, aliás é normal, com o calor que se faz sentir as hormonas entram em ebulição, juntando a isso esta apreciável moda dos vestidos ultra leves e transparentes podemos afirmar que temos ambiente. Outra muito apreciável tendência é o facto de até as "trintonas" e senhoras mais experientes se vestirem da mesma maneira que as pitas hoje em dia, esta "uniformização" nivelada por cima é muito bem-vinda, já era tempo das cotas largarem os sacos de batatas e as pitas os fatos-de-treino de viscose e começarem a dar largas á sua sexualidade têxtil.

Criado este ambiente de concupiscência geral e transversal não se consegue compreender como é que não vemos pessoas a fazer sexo tresloucadamente no meio da rua, não lhes apetece? Não me parece que seja esse o problema, é a barreira da comunicação? É o facto de ser desconhecido? Será que é pelo facto de sermos seres racionais e devido à nossa inteligência superior sabemos reprimir os nossos sentimentos melhor do que qualquer outro animal? Será que é porque pensamos demais? Medo da rejeição? Reminiscências do pudor salazarista/católico?

Pode ser a soma de tudo isto ou até mesmo por uma razão completamente diferente aqui não analizada, o que é certo é que a pornografia desmistifica tudo isto:
Apetece-lhes sempre, a comunicação não é importante, é a acção, o facto de não se conhecer a parceira é irrelevante pois usa-se quase sempre o método do coito interrompido (são até bastante inovadores em termos onanísticos), alí não se pensa, age-se, não há cá medo de rejeições, vamos embora e pronto! e Salazar ou Jesus são as ultimas pessoas em quem se pensa quando se está a fazer sexo (salvo raras excepções) Para além de tudo isto aquelas pessoas parecem estar a divertir-se bastante.

Por esta razão parece-me que seria saudável trazer a pornografia para as ruas, para acompanhar esta tendência de modernismo e fazer de Portugal uma zona sexualmente liberada, sem preconceitos e na vanguarda da sexualidade mundial dando novas pinçeladas de côr ao nosso país que vive tempos cinzentos.





José Gaitas

5 comentários:

man disse...

sexo???
yeaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!!!

Anónimo disse...

Eu diria mais, deveria haver um Alô Broche. Uma pessoa telefonava e pronto, iam entregar-lhe um broche ao domicílio. Quem diz domicílio diz outro sítio qualquer.

Anónimo disse...

ahhhh...que belo portugal que seria!!!ass:dénrat

Anónimo disse...

Dá-lhe com o pincel.

Anónimo disse...

A minha vida É como um filme pornográfico. Só que eu sou apenas o argumentista. FODA-SE!!!