quarta-feira, 23 de março de 2011

Deus e a Ameba

Numa imposição geral, numa rigidez atónita, se destacam o trajecto colectivo como uma singularidade apráxica.Génio uno e desmaiado nesta síncope da realidade.Criamos o inimigo a partir do Eu, para o Eu...
uma náusea de introjecção...
Patinamos numa superfície de acre...
Sem termo para abraçar o vasto imponente ou dialogar com sentiência,por equivoco, simplesmente mascaramos o motivo e a fonte.
Respiro do meu reflexo a emanação circunscrita numa orbe, sendo a orbe em si ou o seu teor ornamental.
Revelação de consumo alienado...
Um contracto intuitivo e apartado que me promove cega para os moribundos...
À semelhança do outro ainda não revelado, desenvolvo porém, um investimento no objecto e uma retracção para o Eu, como o corpo de uma ameba que estende e retrai seus pseudópodos.
Somos deste modo peregrinos na nossa elevação e agnosia da mesma.
Habitamos o mestre em nós, porém solicitamos a mestria por vias persecutórias...
Residimos a arte, instituindo porém a obra e a espada para a aniquilar...
Possuímos a espada e perecemos na mesma por nos pensarmos como ceifeiros da praxis.
Possuímos a espada e elevamos o athame para nos aniquilarmos enganadamente com ordem, obediência e progresso...
Mas antes, aniquilamos colectivamente uns demais, só para arrebitar caminho...





Barbie Túrica