Num plano prático podemos usar como exemplo aqueles dias em que dizemos: “ah e tal hoje não me vou esticar muito, vou só beber umas cervejas” escusado será dizer que esses dias são os que vão acabar invariavelmente a chegar a casa de manhã a debater-me com problemas de gravidade.
Os planos tem uma grande probabilidade de correr mal, mesmo que tudo seja minuciosamente planeado de maneira a não ter falhas existem sempre as variáveis (que felizmente não conseguimos controlar) outra coisa a ter em conta é que os planos que fazemos estão muito ligados ao que nos queremos e/ou gostavamos que fosse o que até era perfeitamente possivel se vivessemos sózinhos.
A exemplo disto tenho visto um grande numero de senhoras idosas a passearem-se pela rua com o cabelo rôxo e ou temos uma legião crescente de velhas-punkitas que finalmente perceberam a Vivienne Westwood ou aquilo tambem não correu como elas tinham planeado, tiveram a vida toda para planear e acabam por ser algo que nunca tinham planeado: cotas com o cabelo rôxo.
Só o facto de existir um plano B é porque já partimos do príncipio que o plano A pode não funcionar até temos algo chamado plano de contingência para precaver potenciais riscos, o que é certo (e irónico) é que muitas das vezes nem nós próprios fomos planeados e viemos cá parar na mesma e se chegarmos a velhos nem a tinta vai pegar no cabelo.
A malta lá da rua chamava-me o "Zé Planos"