Hoje em dia infelizmente compreendo melhor o conceito e não gosto. Sou uma pessoa de digestões rápidas, gosto de comer devagar e arrotar no fim para depois ir á agua, mais a mais falamos aqui de digerir pessoas o que evoca ao canibalismo, tendência que até ao momento ainda não abracei, percebo, no entanto que isto afecte a normal evolução das espécies uma vez que para além do conceito da digestão temos simultaneamente o facto de esta estar encalhada.
Normalmente um bom digestivo do tipo "Aliança Velha" costuma ajudar até porque o álcool a curto prazo é a melhor solução, o problema é se a pessoa em questão é indigesta (como o pepino) e fica a "trabalhar no estômago" causando azia e consequentente arrotos frequentes, aí o alcool não faz grande efeito e tem de se juntar uns "pózinhos digestivos" á receita e a coisa lá vai andando...
Isto vêm-nos lembrar que como seres humanos temos de ter muito cuidado com a alimentação, ás vezes os alimentos que parecem mais nutritivos são como a fruta espanhola, bonita por fora mas amarga ou sem sabor por dentro, há tambem que ter em conta o factor psicológico, ou seja, há aquelas coisas que sabemos que nos fazem mal mas que queremos comer á mesma porque é bom, daí vem a grande máxima "perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe". Este exercício de "enganar o cérebro" não é no entanto muito saúdavel e em última análise só nos estamos a enganar a nós mesmos...
Nisto da alimentação e da digestão e possiveis "encalhanços na mesma" há de tudo: Há quem coma tudo o que lhe metem no prato, há quem só goste de determinadas coisas, há o pessoal "esquisito", os que gostam de "fast food", os vegetárianos... Porque isto da comida traz também algo de ético para cima da mesa.
Fazendo uso de mais uma expressão popular ligeiramente modificada: "Quem têm ética, passa fome" e Eu vou continuar á procura do digestivo ideal.
Manel Luís Trouxa